Home Futebol 82 e 2006: duas grandes decepções brasileiras

82 e 2006: duas grandes decepções brasileiras

Times espetaculares não conseguiram ganhar a Copa do Mundo para o Brasil; equipes tinham craques como Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Ronaldo, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Adriano Imperador, Cafu e Dida

Por Redação Torcedores em 30/11/2022 12:18 - Atualizado há 2 anos

Bandeira do Brasil

Na história das Copas do Mundo, a seleção brasileira já conseguiu feitos notáveis. Afinal, são cinco títulos mundiais — até hoje, o recorde da competição. No entanto, essa trajetória também é marcada por decepções, como o Maracanazo, em 1950, e as eliminações de 1982 e 2006, quando a seleção era, no papel, praticamente imbatível. Ambas as campanhas são lembradas até hoje, mas são muito diferentes entre si. Para a alegria dos apostadores, sempre há muitas surpresas no futebol, e se você também gosta de fazer previsões esportivas, aproveite o Código de indicação Betano.

Em 1982, o Brasil tinha em campo jogadores como Zico, Sócrates, Júnior, Falcão, Éder, Toninho Cerezo, entre outros. E eles estavam jogando o fino da bola. Na primeira fase, o Brasil enfrentou, em ordem, a União Soviética, a Escócia e a Nova Zelândia.

Os soviéticos começaram assustando a seleção brasileira e abriram o placar aos 34 minutos. No entanto, a virada chegaria com dois golaços. Primeiro, Sócrates driblou dois adversários e chutou de fora da área, no ângulo. Já o segundo gol veio do pé esquerdo de Éder — o craque recebeu passe de Paulo Isidoro, com direito a corta-luz de Falcão, e soltou a bomba, sem chances para o goleiro.

Depois o Brasil venceria facilmente os outros dois adversários, com direito a show: 4 a 1 contra a Escócia e 4 a 0 contra a Nova Zelândia. Na segunda fase, a seleção caiu em um grupo forte, que ainda tinha Itália e Argentina. Apesar disso, os brasileiros eram os grandes favoritos e no primeiro jogo despacharam os rivais sul-americano com tranquilidade: 3 a 1, com gols de Zico, Júnior e Serginho Chulapa.

A vaga, então, seria decidida contra a Itália, que também havia vencido a Argentina. Entretanto, um jogo ruim custou o sonho do tetra e fez uma das melhores seleções brasileiras se despedir precocemente. Em grande dia de Paolo Rossi, autor de três gols, os italianos venceram por 3 a 2 e carimbaram a passagem à fase final. Eles terminariam conquistando o título – àquela altura, o terceiro de sua história.

Preparação mal feita adia sonho do hexa

O Brasil chegou à Copa de 2006 como o grande favorito. Além de ser o último campeão mundial, o time, no papel, era ainda melhor que o de 1982. O elenco contava com nomes como Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Adriano, Juninho Pernambucano, Dida, Cafu e Roberto Carlos.

Entretanto, ao contrário do time de Zico e companhia, a seleção comandada por Carlos Alberto Parreira despediu-se da Copa sem mostrar ao público por que era a favorita. Uma preparação mal realizada fez com que a equipe não conseguisse jogar seu melhor futebol — e os atletas pareciam sem foco.

Na fase de grupos, o Brasil teve dificuldades para vencer a Croácia (1 a 0) e a Austrália (2 a 0, com o segundo gol saindo aos 90 minutos). Contra o Japão, a seleção fez o seu melhor jogo, derrotando o adversário por 4 a 1.

Já nas oitavas, o Brasil passou por Gana e, nas quartas de final, não resistiu ao poderio francês, que venceu por 1 a 0 e mandou a seleção brasileira para casa. Os jogadores brasileiros simplesmente não tiveram reação e não ameaçaram a forte equipe da França. Com isso, Parreira e seus comandados deram adeus ao Mundial sem nunca mostrar o futebol que se esperava daquele time — que, na teoria, era um dos melhores a vestir a camisa amarela.

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