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Ao derrotar os argentinos por 2 a 1, de virada, após o gênio Messi inaugurar o marcador aos 10 minutos da primeira etapa convertendo penalidade, bastava uma vitória contra a Polônia e a Arábia Saudita se garantiria nas oitavas da Copa do Mundo, fato que já não ocorre desde 1994, nos Estados Unidos, quando foi eliminada pela Suécia, por 3 a 1, em Dallas. Agora, na última rodada, precisa vencer o México e ficar de olho no confronto entre Argentina e Polônia, no mesmo horário.
Contudo, o treinador francês Hervé Renard precisará quebrar a cabeça, já que, além do volante Abdulellah Al-Malki, suspenso por dois cartões amarelos, foram duas baixas confirmadas pelo departamento médico: Mohammed Al-Burayk, lateral-direito de origem, que lesionou a panturrilha, e o lateral-esquerdo Yasser Al-Shahrani, que. na estreia, recebeu uma joelhada no rosto de Mohammed Al-Owais, goleiro da própria equipe. Antes, o capitão Salman Al-Faraj deixou o torneio por lesionar a tíbia.
Caso realmente consiga a vaga, a Arábia Saudita quebrará um jejum de 28 anos. Em 1998, na França, dirigida por ninguém menos do que Carlos Alberto Parreira, amargou uma quarta posição após derrotas para a Dinamarca, por 1 a 0, e 4 a 0 para os anfitriões, em jogo marcado pela expulsão de Zidane após pisar no capitão Fuad Anwar.
Em 2002, no Japão, fez uma campanha pífia, levando um sonoro 8 a 0 da Seleção Alemã, hat-trick de Klose, 1 a 0 para Camarões, gol de Samuel Eto’o, e 3 a 0 para a Irlanda. Já em 2006, na Alemanha, comandada pelo brasileiro Marcos Paquetá, até mostrou reação no empate com a Tunísia, 2 a 2. Entretanto, foi goleada por 4 a 0 pela Ucrânia, de Shevchenko, e derrotada pela Espanha, 1 a 0. Após não se classificar para 2010, na África do Sul, e 2014, no Brasil, voltou a dar vexame em 2018, na Rússia, levando 5 a 0 dos anfitriões, na partida de abertura, sendo derrotada pela Seleção Uruguaia, 1 a 0, gol de Suárez, e vencendo o Egito, de Mohamed Salah, por 2 a 1.
