De forma ainda bastante discreta e cuidadosa, o Atlético vai mapeando o mercado da bola. Contudo, tem um alvo que espera nas próximas semanas poder oficializar. Conforme antecipado há algumas semanas por Thiago Fernandes, da TV Band Minas e GOAL, o Galo tem um acordo com Paulinho, do Bayer Leverkusen, para 2023.
Insatisfeito no clube alemão, Paulinho declarou que irá em janeiro assinar um pré-contrato com uma outra equipe, mas especificou a nacionalidade dela. Apesar do mistério, é mesmo o Atlético.
– É uma possibilidade (voltar ao Brasil). O que eu posso afirmar é que em janeiro eu vou assinar um pré-contrato com outro time e todos vão ficar sabendo, mais ou menos, para onde eu vou – disse em entrevista à TNT Sports Brasil.
Neste momento, o grande desafio dos dirigentes atleticanos é buscar um acerto com o Leverkusen, já que o contrato de Paulinho termina na metade do próximo ano. Para evitar um prejuízo maior, pois investiu 18 milhões de euros pela aquisição junto ao Vasco, em 2018, é bem provável que agora queiram uma compensação para a liberação imediata.
Se, porventura não houver um “sim” dos alemães, Paulinho vestiria a camisa atleticana somente a partir de julho, que é quando o atacante ficaria livre.
Caeta sobre reforços no Atlético
Sem poder para grandes investimentos, o Atlético aposta em oportunidades de mercado. O modelo da contratação de Paulinho se assemelha a outras realizadas em 2022, como Otávio, por exemplo, que tinha vínculo encerrando na França.
O cenário para o Galo pode mudar após a venda da SAF, que ainda não aconteceu. “O clube não tem dinheiro em caixa, ninguém tem. As negociações não são tão simples, você não vê tanto impacto. (…) Se entendermos que temos atletas disponíveis de bons níveis para ingressar no nosso elenco, assim o faremos. Talvez, nem sempre vamos atender esse perfil, mas se puder fazer com o menor custo e o jogador ainda jovem, aí é o ideal”, avisa Rodrigo Caetano, executivo de futebol.
“São raros os clubes que têm capacidade de investimento. Dois ou três. O que a gente vive não é o que a grande maioria vive. A diferença é que nós temos um elenco de muito bom nível, que ganhou cinco de nove competições em dois anos. Não temos que depreciar o que temos de bom. Certamente há outras equipes muito mais preocupadas com remontagem”, concluiu Caetano.

