É inegável a importância de Neymar para a seleção brasileira. É o atacante mais diferenciado do país, aquele com maior capacidade de destruir defesas bem montadas. Contudo, dá para dizer tranquilamente que a equipe comandada por Tite não é mais dependente do camisa 10 como no passado.
Quando não pôde contar com Neymar, o Brasil não perdeu a últimas 10 partidas. O último revés foi em amistoso contra a Argentina (1 a 0), no King Fahd International Stadium, em Riade, na Arábia Saudita, em novembro de 2019. O gol foi marcado por Lionel Messi. Desde então, o Brasil obteve sete vitórias e três empates, resultando em aproveitamento de 80% dos pontos disputados no período. Foram 20 gols marcados e apenas três sofridos.
Na vitória sobre a Suíça, nesta segunda-feira, no Stadium 974, pela segunda rodada da Copa do Mundo, Neymar não pôde atuar já que ainda se recupera de entorse no tornozelo direito. O seu retorno contra Camarões, na próxima sexta-feira, no Lusail Stadium, é incerto.
Sem o atacante, o técnico Tite usou o volante Fred contra os suíços. O jogador do Manchester United não teve bom desempenho, recebeu amarelo no início do segundo tempo e foi sacado para a entrada de Bruno Guimarães, meia do Newcastle.
Tite admite dificuldades da seleção sem Neymar
“Sistema se mantém mesmo trocando nomes. Existem três variáveis que utilizamos, e vocês são sabedoras dela. Primeiro jogo sem Neymar… Vocês escolheram a estrela hoje o Casemiro, né? A equipe faz a estrela. Claro que o Neymar tem atributos diferentes. Ele, em um momento mágico, dribla e clareia. Ele tem essa qualidade. Outros jogadores estão neste processo para atingir o nível, tomara que atinjam. Então sente, sim, sente a falta do Neymar. O poderio da equipe sente. Mas temos atletas que podem dar conta do recado”, comentou.
