Candidatos à presidência do Grêmio trocam farpas e buscam se desvincular da gestão Bolzan

Na noite desta segunda-feira, o Grêmio promoveu o seu “primeiro turno” das eleições para presidente com os dois candidatos, Alberto Guerra e Odorico Roman, ultrapassando a cláusula de barreira. Eles tiveram votação suficiente e vão “ao pátio”, neste sábado, disputar o voto do associado do clube. Quem vencer, substituirá Romildo Bolzan de 2023 a 2025.

E, por falar em Romildo Bolzan, tanto Guerra quanto Roman trocaram algumas farpas depois da votação no Conselho. À imprensa, os dois candidatos tentaram se descolar da “situação” do clube, empurrando o posto para o adversário.

“Antes, quero agradecer a ele (Odorico), por ter falado muito mais de mim do que os projetos dele. Podia ter aproveitado pra fazer isso. Está muito claro quem é situação, fez toma-lá-dá-cá. E quem botou que o Cláudio Oderich está por trás de dois vice-presidentes, que o Adalberto Preis está por trás do próprio candidato. Isso todo mundo sabe. Dentro do nosso Conselho de Administração, não há ninguém linkado com a atual gestão e, por isso, não somos nem perto da situação, como eles são”, citou Guerra, rebatido por Odorico:

“A votação mostra que, a informação que tínhamos, se confirma: o bloco da situação, da gestão atual, está apoiando Alberto Guerra. A leitura que se faz é que a nossa chapa, efetivamente, é a chapa de oposição. Agora, é mostrar pro sócio que a nossa proposta é a mais consistente, é a melhor proposta e seguir pra eleição do dia 12 muito confiantes”, declarou Roman.

A chapa de Alberto Guerra teve 56,03% dos votos contra 41,04% da chapa de Odorico Roman. Porém, o cenário parece bastante indefinido para quem será o vencedor na disputa de sábado.

Candidatos do Grêmio querem Renato

Um ponto que une os dois candidatos é o desejo de manter Renato Portaluppi, que vem tendo conversas com ambas as chapas e já declarou que a prioridade é seguir no tricolor. A posse da nova direção que for eleita já será no dia 16.