A partida entre Inglaterra e Irã marcou um momento curioso. O árbitro brasileiro Raphael Claus deu 27 minutos de descontos, somados os descontos das duas etapas devido a dois casos de contusões no gramado.
Segundo o jornalista do UOL, Marcel Rizzo, essa é uma determinação da Fifa para a Copa do Mundo: não economizar na quantidade de acréscimos nas partidas, por isso que o brasileiro acabou “exagerando”.
Na partida seguinte, o também brasileiro Wilton Pereira Sampaio foi mais comedido, dando três minutos de descontos na primeira etapa. No segundo tempo, porém, graças aos gols da Holanda contra Senegal, no final, o jogo teve mais dez minutos.
A abertura da Copa do Mundo, jogada por Catar e Equador e apitada pelo italiano Daniele Orsato, ocorreu mais dentro da normalidade acompanhada nos gramados do mundo. O primeiro tempo acabou aos 49 minutos e a segunda etapa, aos 50.
Acréscimos de brasileiro chamam a atenção
Raphael Claus acabou chamando a atenção do mundo com o tempo extra dado na partida entre Inglaterra e Irã. Foram 27 minutos somados de acréscimo, sendo 13 no primeiro tempo e 14 na segunda etapa.
Porém a culpa não foi do brasileiro que seguiu a recomendação adotada nessa Copa do Mundo com relação aos casos de contussões no gramado, e nessa partida foram duas, uma de cada seleção.
Na primeira etapa foi o goleiro iraniano Ali Beiranvand que acabou substituído logo no início da partida com uma concussão e ficou muito tempo no gramado. No segundo tempo, o zagueiro Maguire também se machucou e teve de sair.
A Fifa está muito preocupada com esse tipo de contusão craniana e orientou os árbitros a darem o tempo necessário para o atendimento dos atletas nesse tipo de caso, o que acabou causando uma paralização maior.
Por isso, a Fifa liberou uma sexta substituição caso algum atleta saia de campo devido a uma concussão. Essa regra será um teste na Copa do Mundo, mas deverá ser adotada como regra geral do futebol.
