Home Futebol Copa do Mundo: depois de polêmica, braçadeira “One Love” tem recorde de vendas

Copa do Mundo: depois de polêmica, braçadeira “One Love” tem recorde de vendas

Vetada pela Fifa no Mundial, peça é sucesso no mercado digital

Rafael Alaby
Rafael Alaby é jornalista diplomado pela FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), com passagens pela Chefia de Reportagem de Esportes, da TV Bandeirantes, em São Paulo e site KiGOL. Pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte (FMU)

Desde o último fim de semana, um dos assuntos mais comentados no mundo é o veto da Fifa à braçadeira arco-íris com a a expressão “One Love” aos capitães das seleções em jogos da Copa do Mundo. Com a enorme repercussão, a peça, que busca chamar a atenção pela luta contra a homofobia, é sucesso de vendas no mercado digital.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

A empresa Badge Dicrect BV, que fabrica as peças na Holanda, confirmou que um lote com 10.000 unidades enviadas se esgotou.

“O grande boom veio na verdade com a Copa do Mundo chegando e com certeza a declaração da Fifa de não permitir essas braçadeiras de capitães em campo”, disse Roland Heerkens, CEO da empresa, de acordo com a agência Reuters.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Início da Copa do Mundo com aviso da Fifa

No último fim de semana, a Fifa ameaçou punir com cartão amarelo quem desrepeitasse a determinação. O goleiro Neuer, da Alemanha, e o atacante Harry Kane, da Inglaterra, foram alguns dos capitães que tiveram que obedecer a entidade. O primeiro usou a braçadeira por debaixo da manga da camisa durante a derrota para o Japão, nesta quarta-feira, na estreia do Mundial.

As seleções da Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça emitiram nota em conjunto confirmando que iriam respeitar a decisão.

“A FIFA deixou muito claro que imporá sanções desportivas se os nossos capitães usarem as braçadeiras em campo. Não podemos colocar os nossos jogadores numa posição em que possam enfrentar sanções desportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos capitães que não tentem usar as braçadeiras nos jogos do Mundial”, disse.

PUBLICIDADE

Sede do Mundial, o Catar é um dos pais do mundo que mais reprime os homossexuais. Ainda há várias denúncias de violação de direitos humanos a trabalhadores imigrantes e mulheres.

PUBLICIDADE

Better Collective