Home Futebol Copa do Mundo: invasor de Portugal x Uruguai com bandeira arco-íris é banido do Mundial

Copa do Mundo: invasor de Portugal x Uruguai com bandeira arco-íris é banido do Mundial

Torcedor italiano não poderá acompanhar mais jogos do Mundial do Catar

Rafael Alaby
Rafael Alaby é jornalista diplomado pela FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), com passagens pela Chefia de Reportagem de Esportes, da TV Bandeirantes, em São Paulo e site KiGOL. Pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte (FMU)

O Comitê Supremo para Entregas e Legado da Copa do Mundo decidiu banir dos jogos do Mundial o italiano Mario Ferri, que invadiu o gramado do Lusail Stadium, na última segunda-feira, durante o segundo tempo do duelo entre Portugal x Uruguai. O homem segurava a bandeira nas cores do arco-íris que representam a causa LGBTQIA+.

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Em sua camisa com a estampa do “Superman” chamaram a atenção as frases “Salve a Ucrânia” na parte frontal, e “Respeito pelas mulheres iranianas” nas costas.

Antes de ser detido por três seguranças, o torcedor atirou a bandeira no gramado.

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Ferri teve o Hayya Card (documento que permite a entrada e permanência do estrangeiro no Catar durante o Mundial) cancelado e desta forma não poderá mais frequentar os estádios durante o evento.

“Após a invasão de campo na última noite durante a partida entre Portugal e Uruguai, podemos confirmar que o indivíduo envolvido foi liberado logo após ser removido do campo. Sua embaixada foi informada. Como consequência de suas ações, e como de praxe, seu Hayya Card foi cancelado e ele foi banido de estar em futuras partidas neste torneio”, diz a nota do Comitê.

Mario Ferri tem histórico de invasões em estádios. A primeira vez ocorreu durante Bélgica x Estados Unidos, pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2014.

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Copa do Mundo e os direitos LGBTQIA+

Para quem não se lembra, o Mundial do Catar está envolvido pela polêmica da Fifa em não liberar manifestações em prol da causa LGBTQIA+. O país asiático considera crime a homossexualidade e é denunciado por violações de direitos humanos de trabalhadores imigrantes. Antes da Copa do Mundo ter começado, a entidade proibiu os capitães de seleções em usarem a braçadeira OneLove com as cores arco-íris, a contragosto de várias delas, e a punir com cartão amarelo quem desrespeitasse a medida. A iniciativa visava conscientizar o mundo pela promoção da diversidade e os direitos da comunidade LGBTQIA+.

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A seleção da Alemanha foi a que ficou ainda mais insatisfeita. Antes da estreia contra o Japão, os jogadores colocaram as mãos na boca em protesto contra a censura.

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