Enquanto o mundo do futebol ainda repercutia a surpreendente vitória da Arábia Saudita sobre a Argentina, na última terça (22), o Japão mostrou que a Copa do Mundo 2022 não gastou sua cota de zebras. O time venceu a Alemanha, também de virada, por 2 a 1 nesta quarta (23) de manhã.
As atenções, então, se voltaram para o feito da seleção japonesa, inclusive da imprensa brasileira. O jornalista Felippe Facincani, que cobre o Mundial do Catar pela Revista Placar, não poupou elogios aos nipônicos, inclusive questionando se a conquista dos japoneses foi, de fato, uma zebra”.
“É óbvio que uma vitória do Japão sobre a Alemanha, na teoria, é uma baita de uma zebra em Copa do Mundo. Só que a prática do jogo se mostrou completamente diferente disso”, analisou o comentarista, que também exaltou o treinador dos “Samurais Azuis”.
“Um Japão inteligente taticamente no primeiro tempo, fisicamente se poupando para a etapa final e justamente por isso que ganhou o jogo em cima da Alemanha com ótimas mudanças por parte do técnico Hajime Moriyasu”, continuou Facincani.
Reservas foram decisivos para vitória do Japão na Copa do Mundo 2022
As peças que entraram no segundo tempo, aliás, foram parte importante da análise do jornalista sobre a vitória da seleção japonesa. Na primeira Copa do Mundo com cinco substituições, não faltaram jogadores para se destacar na virada.
“As entradas do Doan, do Asano e também do Minamino mexeram com o setor ofensivo da equipe japonesa, que se aproveitou demais de mudanças equivocadíssimas por parte do técnico Hansi Flick. A tirada do Gündogan de campo, que estava bem no jogo, inclusive o cara que fez o gol da Alemanha na partida de pênalti num primeiro tempo muito travado”, listou Facincani, fazendo questão de criticar o trabalho do comandante alemão, que já foi auxiliar técnico em outras edições do Mundial.
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