Informações divulgadas inicialmente pelo jornal “O Globo” nesta terça-feira (8) apontam que um grupo de 13 conselheiros do Flamengo entraram no Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro.
Esta atitude foi tomada com base em um pedido de investigação para que o MP investigue o encontro promovido entre a delegação do próprio clube rubro-negro com o presidente Jair Bolsonaro.
O encontro ocorreu no Aeroporto do Galeão, no dia 30 de outubro. Ou seja, mesma data que ocorreu a disputa do segundo turno das eleições presidenciais, vencida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Flamengo e Bolsonaro: juntos no 2º turno das eleições
No encontro promovido entre a delegação e Jair Bolsonaro estiveram presentes alguns jogadores do elenco campeão, o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente Marcos Braz, em total clima de descontração.
A representação consta que o Estatuto Social do Flamengo teria sido contrariado com a presença de Bolsonaro no desembarque do rubro-negro após a conquista Libertadores, diante do Athletico Paranaense, em decisão disputada no Estádio Monumental de Guayaquil, no Equadror.
O documento sugere que o Flamengo, institucionalmente, serviu como objeto de propaganda eleitoral irregular a favor de Jair Bolsonaro, além de possível abuso de poder público na disputa contra Lula.
Caso a denúncia seja aceita, o Ministério Público analisará possíveis punições para os envolvidos e também para o Flamengo.
