Home Futebol Mauricio Stycer critica atitude de Galvão com Ana Thaís Matos e dispara: “O público espera”

Mauricio Stycer critica atitude de Galvão com Ana Thaís Matos e dispara: “O público espera”

Copa do Mundo: Narrador completou 50 jogos da seleção brasileira transmitidos e Mundiais, mas foi alvo de polêmica nas redes sociais

Por Cido Vieira em 29/11/2022 09:27 - Atualizado há 2 anos

Reprodução

Figura icônica nas transmissões esportivas, o narrador Galvão Bueno foi alvo de diversas críticas de parte do público que acompanhou a vitória do Brasil diante da Suíça, pela segunda rodada da Copa do Catar. Alguns internautas acusaram o jornalista de ignorar a jornalista Ana Thaís Matos, debutantes em Mundiais, durante seus comentários e de também mostrar uma certa impaciência com a mesma.

Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista Maurício Stycer analisou o caso e criticou Galvão Bueno, cobrando do narrador uma postura mais amistosa com Ana Thaís, reagindo à opinião de uma “fatia” do público. A discussão deu o que falar nas redes sociais, com muitos internautas também saindo em defesa do narrador, classificando que esse tipo de postura é comum dele com todos os companheiros de transmissões.

“Público espera que Galvão valorize papel histórico de Ana Thais ao seu lado”, disse Stycer no título do texto opinativo, avaliando na sequência qual deveria ser a atitude do narrador.

“Parte do público tem a impressão de que o clima entre Galvão e Ana Thais não é dos mais cordiais. Há muitas reclamações, de espectadores e espectadoras, de que Galvão não está interagindo com Ana Thais. Ela comenta e ele não diz nada. Em poucas ocasiões que reagiu a falas da comentaristas, soou impaciente ou irritado”, iniciou Stycer.

O jornalista também fez questão de destacar que, geralmente, as transmissões com Galvão Bueno sempre têm o narrador como protagonista, mas enfatizou que é necessário um espaço maior para Ana Thaís.

Mas é tão excepcional esta estreia de Ana Thais que caberia algum gesto de reconhecimento por parte do narrador. Além do papel inédito que ela representa, esta Copa está sendo disputada num país em que as mulheres têm direitos limitados por lei. Não seria bom para Ana Thais se Galvão for condescendente. Mas há espaço, entre a falta de interação e o elogio falso, para uma relação mais cordial, de companheirismo, entre o narrador e a comentarista.

Galvão sairia maior se conseguisse reconhecer o fato extraordinário que está acontecendo ao seu lado.

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