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Resumo da Fórmula 1 em novembro

Primeira vitória de George Russell, despedida da Sebatian Vettel. Confira o que foi notícia em novembro na F1

Matheus Miranda
Jornalista, carioca, formado em 2007 pela Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Possui passagens pela Record TV do Rio, Jornal do Commercio (RJ), jornal O Dia, Lance - Diário dos Esportes e durante sete anos manteve no ar o blog Super GP, totalmente dedicado ao automobilismo em geral.

A temporada de 2022 da Fórmula 1 não foi tão incrível quanto a do ano passado. Mas ainda assim registrou bons momentos no apagar das luzes do ano. Confira o que rolou neste mês!

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Despedida de Sebastian Vettel

As quatro últimas corridas do ano – Estados Unidos, México, Brasil a Abu Dhabi – marcaram a despedida do tetracampeão mundial Sebastian Vettel. O alemão, que conquistou os títulos de 2010 a 2013, foi homenageado por quase todos os pilotos no grid. A sua última equipe, a Aston Martin, colocou em seu box, um dos primeiros macacões utilizados pelo piloto em sua carreira.

O piloto também foi homenageado pela equipe com a qual marcou história, a Red Bull. Ele recebeu, inclusive, um “convite” para se juntar ao time de diretores da equipe das bebidas energéticas. O convite partiu de Helmut Marko, um dos nomes fortes do time.

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Primeira vitória de George Russell

Em um ano difícil para a Mercedes, o britânico George Russell conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1. O triunfo veio no Grande Prêmio de São Paulo, realizado no Brasil. Foi uma dobradinha britânica e a única da Mercedes do ano, já que Lewis Hamilton ficou em segundo.

Lewis Hamilton do Brasil…

Na semana que antecedeu a realização da etapa brasileira, Lewis Hamilton foi recebido pelo Congresso Nacional, onde recebeu o título de cidadão honorário brasileiro. A iniciativa surgiu ainda no ano passado, após sua vitória na edição de 2021 do GP de São Paulo. Além disso, o piloto sempre destacou sua admiração pelo Brasil e, em especial, pelo tricampeão Ayrton Senna.

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Agência Câmara

… mas sem vitórias no ano

Se fora das pistas Hamilton apareceu bem, o mesmo não se pode dizer dentro das pistas. O inglês terminou, pela primeira vez em 15 anos de F1, sem conquistar uma única vitória sequer. O heptacampeão, desde que estreou em 2007, sempre conseguiu ao menos uma vitória em cada ano. Mas em 2022 passou em branco.

“Pole” de Magnussen

O GP do Brasil, aliás, foi repleto de fatos inéditos. Pode-se dizer que Kevin Magnussen conquistou, junto com a Haas, sua primeira “pole-position” bem como sua equipe. Isso porque o piloto terminou em primeiro no treino classificatório de sexta-feira, dia 11 de novembro, que definiu as posições para a Sprint race do dia seguinte.

A pole position, de fato, ficou com o vencedor da Sprint race, George Russell. Mas pelo menos valeu pela experiência de Magnussen e a Haas terem largado em P1, ainda que de forma extraoficial, depois de tantos anos difíceis.

Demissão de Mick Schumacher

O piloto alemão Mick Schumacher, filho do heptacampeão do mundo Michael Schumacher, perdeu seu posto na Haas. O time liderado pelo ítalo-alemão Gunther Steiner, decidiu encerrar o vínculo com o jovem alemão. Quem irá substituí-lo para 2023 é um velho conhecido da categoria: o também alemão Nico Hulkenberg – o recordista de largadas sem ter conquistado um único pódio.