Este final de semana contou com mais decisões na Copa do Mundo 2022. Nas quartas de final, Brasil, Holanda, Inglaterra e Portugal foram eliminados, enquanto Argentina, Croácia, França e Marrocos seguem na disputa pelo título.
Desclassificações na competição geralmente são acompanhadas de despedidas. Seja de jogadores ou de técnicos, como o caso de Tite, muitas seleções projetam mudanças para um novo ciclo de olho no Mundial de 2026.
Nesse contexto, o jornalista Mauro Cezar Pereira analisou as situações específicas de Brasil e Inglaterra. Em sua opinião, as equipes têm perspectivas diferentes para o futuro. Enquanto a Canarinho precisaria de um recomeço, os britânicos possuem um norte.
O comentarista acredita que os ingleses fizeram uma boa Copa do Mundo, sendo eliminados para a França por conta de “erros pontuais”. Mesmo com o placar final de 2×1 para os atuais campeões, os comandados por Gareth Southgate fizeram uma excelente partida, tendo o domínio do jogo em muitos momentos e criando boas oportunidades. Harry Kane, perto do fim do embate, poderia ter empatado o confronto, mas desperdiçou a cobrança de pênalti.
Por fim, Mauro Cezar vê na Inglaterra um time “estruturado, organizado e maduro. Capaz de reagir nas adversidades, como fez ante os franceses, mas punido nos detalhes”. Ainda, destaques como Bellingham e Foden são jovens, tendo espaço e tempo para desenvolvimento.
Quanto à seleção brasileira, o cenário não é de continuidade, mas sim de um novo projeto. Tite já havia anunciado que deixaria o comando da Canarinho antes mesmo da Copa do Mundo. No Catar, o jornalista viu uma equipe “jogando menos do que se esperava, do que poderia e do que deveria”, classificando os convocados como “um grupo de atletas subaproveitado”. O comentarista finalizou afirmando que o então treinador demonstrou em campo que “não teria mais o que oferecer”.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) terá um tempo para definir o próximo técnico da Amarelinha. Isso porque, em março, começam os compromissos das Eliminatórias para o Mundial de 2026.

