Home Mídia Esportiva e bastidores Casagrande condena atuação do Brasil e não perdoa Neymar: “Foi embora o egoísta”

Casagrande condena atuação do Brasil e não perdoa Neymar: “Foi embora o egoísta”

Comentarista não se rendeu a atuação do camisa 10 em eliminação da seleção brasileira

Por Bruno Romão em 09/12/2022 19:45 - Atualizado há 3 anos

Reprodução

Apesar de ter aberto o placar no duelo entre Croácia x Brasil, Neymar não foi elogiado por Casagrande. Em sua coluna no UOL Esporte, o ex-jogador apontou que o craque foi apático em campo, enquanto o adversário desfilou no gramado, já que comandou as ações da sua equipe. Descrevendo o compatriota como uma ” liderança egoísta”, a postura em campo do astro do PSG foi alvo de críticas.

Neymar pegava pouquíssimas vezes na bola, errava muitos passes e dribles, e não dava dinâmica alguma ao jogo da seleção brasileira. Quem fez esse papel foi o Paquetá e o Casemiro. O 10 do Brasil, nada. Muitas caras e bocas aparecendo no telão, mas sem influência positiva no jogo brasileiro.“, opinou.

Neste cenário, Casão indicou que o camisa 10 altruísta, Modric, foi recompensado com a classificação da Croácia. Enquanto isso, Neymar teve que amargar mais uma eliminação e sua presença na Copa do Mundo de 2026 passou a ser incerta.

Passou para a semifinal da Copa do Mundo o melhor número 10, o cara que joga para o seu time e não para si. Ganhou o altruísta, e foi embora o egoísta.”, completou.

Além de contestar a atuação de Neymar, Casagrande condenou a postura da seleção brasileira. Na visão do comentarista, o time de Tite não teve inteligência para matar o jogo no momento em que estava em vantagem e acabou sendo punido.

A Croácia cozinhou o jogo todo com o Modric tocando de lado. Era óbvio que o Brasil tinha que se impor. O Brasil não se impôs em nenhuma partida, a não ser contra a Coreia do Sul. Chega nas quartas de final, o treinador pega o time dele e coloca lentidão, que se complicou todas as vezes (assim). Fez o Brasil se desgastar e cozinharam o jogo o tempo todo. A falha maior, além do gol e o Neymar não bater o pênalti, foi o Brasil fazer um gol no último segundo da prorrogação e não pegar a bola e tocar. Iria abrir espaço e poderia fazer o segundo gol. Brasil faz um gol e só tinha 15 minutos, todo mundo cansado e a Croácia sem saber o que fazer. O Modric pegou a bola e botou debaixo do braço. Desfilou em campo. Lembrei do Zidane em 2006. Andou o jogo todo, mas deu caneta, drible… tudo andando. Foi o que o Modric fez”, destacou no podcast Posse de Bola.

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