O ex-jogador e comentarista Casagrande saiu em defesa dos atletas da seleção brasileira na polêmica envolvendo o irlandês Roy Keane, nesta terça-feira (6). Em live no UOL, o ex-profissional da TV Globo elogiou o estrangeiro com passagem importante no Manchester United, mas reclamou da falta de bom humor.
A situação teve origem na declaração feita pelo europeu durante a partida entre Brasil x Coreia do Sul, terminada com o placar de 4×1 a favor da Amarelinha nas oitavas de final da Copa do Mundo 2022. Sem papas na língua, ele disse considerar as danças protagonizadas pelos sul-americanos como gestos de desrespeito aos asiáticos.
Casagrande repercutiu a fala de Roy Keane durante a edição do UOL News Copa, nesta terça-feira (6). Para ele, a leitura feita pelo irlandês em nada se compara à sua carreira nos gramados da Inglaterra: “O cara foi um grande jogador (…), fez o gol do título contra o Palmeiras [no Mundial de Clubes em 1999], era muito respeitado, só que não é divertido”.
Casagrande pediu mais ‘diversão’ a Keane
Para Casão, a declaração deixa transparecer um traço da personalidade do ídolo dos Red Devils: “Provavelmente, quando ele nasceu, na fila do divertimento ele nem passou. Ficou uns três ou quatro dias parado lá na fila da seriedade”. O comentarista disse, porém, que entenderia esse tipo de postura se o estrangeiro estivesse em campo.
Quem também deu a sua opinião sobre a fala de Roy Keane foi Lucas Paquetá, um dos entusiastas das “dancinhas” ao lado de Neymar na seleção brasileira após o jogo de ontem: “A dança é o símbolo, a gente simboliza a alegria de marcar o gol. A gente não faz para desrespeitar, não faz na frente do adversário”, desabafou.

