Quem será o novo técnico da seleção brasileira? Com o fim de nossa participação numa Copa do Mundo em mais uma fase quartas-de-final, o substituto de Tite proporciona debates e diversas sugestões tanto dos torcedores quanto dos cronistas. Afinal teremos, pela primeira vez, um estrangeiro no comando do escrete canarinho? Ou continuará sendo um brasileiro? Dessa forma, Casagrande apontou o seu técnico favorito.
Em sua coluna no UOL, o comentarista não tergiversou ao dar a sua opinião: “O melhor nome para mim é, sem dúvida, o de Abel Ferreira”, escreveu Casagrande. Assim, o ex-centroavante enalteceu o técnico do Palmeiras, citando que o português ganhou todos os títulos possíveis que disputou na América do Sul em dois anos. “É vencedor, conhece nosso futebol e deveria assumir a seleção”, comunicou Casão.
“É um estrangeiro que conhece bem como é a relação com os torcedores e com a imprensa esportiva. Por ser europeu que trabalha no Brasil, tem muitas variações táticas interessantes com resultado”, avaliou Casagrande no texto, complementando: “Sabe trabalhar um grupo em todos os sentidos. Além da parte tática e técnica, sabe motivar e trabalhar o psicológico dos jogadores”.
Casagrande reprova Fernando Diniz, enxergando mais virtudes em Dorival Júnior
Desse modo, Casagrande não enxerga nenhum nome brasileiro preparado para assumir nossa seleção. Nesse sentido, considera as citações a Fernando Diniz uma forçação de barra, justificando que o técnico do Fluminense ainda não teve continuidade em nenhum outro clube. “Não tem a mínima comparação entre ele ou todos os treinadores brasileiros do momento e o Abel Ferreira. O treinador do Palmeiras é o mais preparado”, opinou Casagrande.
Além disso, o comentarista considera Dorival Júnior mais qualificado do que Fernando Diniz. “Não estou falando que ele merece ser o treinador da seleção, porque acho que não, mas está muito na frente do treinador do Fluminense”, afirmou Casagrande.
Por fim, Casão define Abel Ferreira como um profissional que não aceitaria interferência externa, tampouco entraria em panelas, incomodando assim jogadores, ex-atletas e dirigentes. “Esse é o momento certo e muito importante para quebrar esse esquema de panelinha que estão tentando montar novamente. Enfim, espero que a escolha seja a correta, porque já saberemos de cara se teremos alguma chance de título ou será só mais uma panela brasileira na próxima Copa”, finalizou Casagrande.
