Home Futebol CBF tem “bola de segurança” para substituir Tite na seleção, diz André Rocha

CBF tem “bola de segurança” para substituir Tite na seleção, diz André Rocha

Entidade terá bastante trabalho nos próximos dias para promover reformulação após queda na Copa do Mundo

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

A eliminação precoce da seleção brasileira no Mundial do Catar só adiantou as movimentações e conversas na CBF para a escolha de um novo treinador visando o próximo ciclo de Copa. Desde a última sexta (09), alguns nomes passaram a ser ventilados nos bastidores e nos noticiários esportivos. Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista André Rocha apontou que Abel Ferreira seria a “bola de segurança” para a entidade, tendo em vista o exímio trabalho que executa no Palmeiras nos últimos dois anos.

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“A “bola de segurança” é Abel Ferreira. O português ainda é um jovem treinador, mas as conquistas no Palmeiras o colocam como o nome da vez, algo mais próximo da unanimidade que hoje não existe”, iniciou Rocha, destacando os pontos fortes que o português traria para a seleção.

“O perfil tem semelhanças com Tite: discurso “messiânico”, obsessão pelo estudo, gosto pelo jogo posicional e armação das equipes começando pela defesa sólida. Mas há diferenças fundamentais. Por exemplo, Abel dispensou Deyverson, autor do gol do título da Libertadores em 2021. Tite nunca faria o mesmo, acredita em uma lealdade que transcende o mérito e o profissionalismo”, pontuou o jornalista.

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Ainda no texto, André Rocha pontuou que a CBF pode dar uma cartada errada se optar por Fernando Diniz como comandante técnico da seleção. Nos bastidores, o profissional é bem quisto por alguns jogadores que estiveram na Copa do Mundo, e até contou com um “lobby” de Ronaldo Fenômeno.

“Se for para dar errado no início, a ideia de contratar Fernando Diniz até faria sentido…Sem ironia, tirar o treinador do Fluminense agora para assumir tamanha responsabilidade seria covarde com ele, que ainda não tem títulos na carreira e pela segunda vez em sua trajetória virará o ano mantendo o emprego em um clube grande, e com o próprio clube carioca, que está investindo em sua permanência”, complementou Rocha.

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