Home Futebol CBF tem grande problema para fechar com novo técnico da seleção brasileira

CBF tem grande problema para fechar com novo técnico da seleção brasileira

Entidade coloca prazo até janeiro para definir treinador que comandará o Brasil no próximo ciclo de Copa do Mundo

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Após a queda precoce no Mundial do Catar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem trabalhado na busca por um novo treinador para a seleção brasileira, e a possibilidade de um estrangeiro assumir o escrete nacional pela primeira vez é grande. Carlo Ancelotti é colocado como o “nome da vez”. Contudo, a entidade terá um entrave sério sobre as investidas: o lado financeiro.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Se de fato chegar a um acordo com o treinador italiano, a entidade pode gastar altas cifras. Isto porque, o salário do profissional de 63 anos é 180% maior do que as cifras pagas ao técnico Tite, que deixou a seleção depois de dois ciclos na função. De acordo com o jornalista Rafael Reis, do UOL Esporte, a diferença chega na casa dos 7 milhões de euros (quase R$ 40 milhões).

O jornal “L´Equipe” aponta que Carlo Ancelotti é o sétimo treinador mais bem pago do futebol na atualidade. O italiano cotado para a seleção brasileira recebe 10,9 milhões de euros por temporada (cerca de R$ 62 milhões). Tite vinha recebendo altas cifras, mas para o mercado das seleções, no patamar geral, incluindo o cenário de clubes, os vencimentos caiam de patamar. O treinador do Brasil recebia 3,9 milhões de euros por ano (cerca de R$ 22,2 milhões).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

No cenário de Copa do Mundo, o treinador que mais se aproxima dos vencimentos de Ancelotti é Hansi Flick, da Alemanha, que fatura 6,5 milhões de euros (R$ 37 milhões) por ano. Diante desta situação, a CBF terá que abrir os cofres para contratar o italiano, ao passo que o treinador também sinalize positivamente a uma redução expressiva do seu salário. O contrato dele com o Real Madrid é vigente até junho do próximo ano.

Better Collective