Home Futebol Cobiçado no mercado, diretor da base do Palmeiras tem multa “acessível”; veja o valor

Cobiçado no mercado, diretor da base do Palmeiras tem multa “acessível”; veja o valor

Trabalho realizado pela base do Palmeiras, com muitos títulos e jogadores revelados, tem chamado a atenção de outros clubes

Marcel Rauen
Marcel Rauen é jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

Não são apenas os jogadores do Palmeiras que estão ganhando cada vez mais visibilidade e chamando a atenção de outros clubes. A mesma situação acontece com alguns dos dirigentes do clube e um deles é João Paulo Sampaio, coordenador de futebol de base do Verdão.

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Em entrevista recente ao canal PodSena, no YouTube, o dirigente alviverde revelou que recebeu algumas propostas nos últimos anos para deixar o Verdão, inclusive esteve na mira do Bahia há alguns meses, mas decidiu que não pretende sair agora, pois seu ciclo no clube ainda não terminou.

“Dezembro de 2020 tive uma proposta do Bahia para eu ser o executivo de futebol em 2021. Proposta muito boa, muito tentadora, (salário) maior do que ganhava no Palmeiras. Mas (dinheiro) nunca foi o que me moveu”, revelou.

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“O salário que eu ganhava em 2021 no Palmeiras, Corinthians e São Paulo já tinham me oferecido em 2017. Nunca foi o que me moveu”, completou Sampaio.

Multa para deixar o Palmeiras

Muito cobiçado no mercado, João Paulo Sampaio tem uma multa contratual caso aceite deixar o Verdão um dia. O valor, no entanto, para o mercado da bola, é considerado bastante acessível: R$ 1,5 milhão.

“Eu tenho uma multa alta para eu sair para qualquer clube do Brasil: R$ 1,5 milhão. Eu tenho que pagar para o Palmeiras esse valor se eu for para outro clube”, explicou o coordenador, que está no Verdão desde 2015.

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Na negociação para estabelecer o valor, Sampaio disse que vetou multa rescisória apenas em duas situações: caso tivesse uma oferta para assumir cargo na CBF ou de algum clube do exterior.

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“Não deixei (colocar multa) para a CBF e nem para o exterior, pois eu quase fui trabalhar na China em um projeto do ex-clube do Elkeson, o Guangzhou FC. Quase fui para o Shakhtar Donetsk também”, disse o dirigente, que ainda revelou a última oferta que recebeu e que também rechaçou para seguir no clube paulista.

“Agora teve o Grupo City, há uns três ou quatro meses. Conversei, mas agora eu não vou sair do Palmeiras. Não é vir e pagar a minha multa que eu vou embora. Não. Eu não quero ir. Tenho pessoas no Palmeiras que são fundamentais. Eu falo que o Palmeiras é viciante, principalmente pelas pessoas que existem lá”, explicou.

“Tenho um plano de não sair do Palmeiras. Meu ciclo ainda não acabou, até porque muita coisa ainda vem pela frente, já está vindo com o Endrick… Tenho o prestígio de participar de decisões do dia a dia lá, de viajar com o time profissional. Isso, eu estou a cada dia me formando mais”, finalizou Sampaio.

https://twitter.com/twitpalmeiras/status/1605941226817167364?s=20
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