Home Futebol Edmílson indica técnico estrangeiro para a seleção brasileira: “O melhor”

Edmílson indica técnico estrangeiro para a seleção brasileira: “O melhor”

Pentacampeão com o Brasil em 2002, ex-jogador disse que somente um profissional de fora tem condições de assumir a função

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

Organizando um jogo beneficente em solo nacional neste final de semana, o ex-jogador Edmílson concedeu entrevista à Gazeta Esportiva e deu opinião acerca do futuro da seleção brasileira na corrida por mais um ciclo de Copa do Mundo, e apontou o único “gringo” que poderia ir bem à frente do escrete: Pep Guardiola.

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Na visão do ex-jogador, o perfil de ofensividade do Brasil tem que ser explorado, e o único que teria esse “DNA” em seu estilo de jogo é o atual técnico do Manchester City, que já foi cotado algumas vezes para assumir a seleção brasileira.

“Acho que o treinador tem que ter o perfil da Seleção. O que gostamos de ver na nossa Seleção? O nosso jogo criativo, com opção ofensiva, mas tem que saber se defender. Temos que buscar um treinador que tenha esse perfil e deixá-lo trabalhar. Pode ser um de fora? Se ele tiver o perfil, vem pra agregar. Não vejo treinadores de fora tão diferenciados dos que temos aqui. Se for pra arriscar, temos que trazer o melhor, que para mim é o Guardiola”, declarou Edmílson.

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A possibilidade de um estrangeiro no comando técnico da seleção brasileira tem crescido significativamente nas últimas semanas, algo que seria inédito na história do escrete. Nos bastidores, a CBF trabalha com alguns nomes, e chegou a sondar Carlo Ancelotti, do Real Madrid, mas o treinador saiu pela tangente quando questionado sobre o assunto, e fez questão de reiterar o seu compromisso com o time merengue.

Ainda na entrevista, Edmílson também falou sobre os principais problemas que o futebol brasileiro enfrenta e impedem que o Brasil volte a ser campeão mundial.

“É difícil falar. Mas acho que é tudo um pouco. Desde a CBF ser mais organizada, a nível administrativo. Faz 3 anos que a gente não tem um presidente que faça um exercício de dois ou três anos. Existe também a parte da CBF de convalidar as licenças para que treinadores saiam do Brasil e abram o mercado para a Europa e o e o mundo. Nós somos uma confederação pentacampeã do mundo e não temos essa licença autorizada para trabalhar fora”, acrescentou o ex-jogador.

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