Home Automobilismo Ex-aspirante a F1, Bruno Junqueira cita “quase” na categoria e torce por Drugovich

Ex-aspirante a F1, Bruno Junqueira cita “quase” na categoria e torce por Drugovich

Bruno Junqueira cita quando quase andou pela Williams no lugar de Ralf Schumacher

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Era a temporada de 2000 da Fórmula 3000 (atual Fórmula 2) e um brasileiro foi campeão ao final daquele ano. O nome dele? Bruno Junqueira. O mineiro corria pela Petrobrás Junior Team que, naquela época, fazia parte dos investimentos da empresa brasileira no automobilismo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Esse tinha sido o último título do Brasil, até Felipe Drugovich quebrar o jejum na última temporada da F2 em 2022.

“Espero que o Felipe acabe encontrando um caminho para no futuro correr de Fórmula 1 que eu acho que ele tem toda a qualidade do mundo para estar na Fórmula 1. Acho que ele está entre os 20 melhores pilotos, tem qualidades técnicas e mentais para isso. Além disso, ainda tem até apoio de empresas brasileiras, o que é muito legal. Então ele tem o pacote perfeito para estar correndo na Fórmula 1”, elogiou Junqueira em entrevista ao Grande Prêmio.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Eu já falei algumas vezes, mas muitas pessoas falam que ‘ah, mas ele ganhou o campeonato no terceiro ano e aí é mais fácil’. Vai lá então. Te dou cinco anos para ganhar o campeonato. É difícil de qualquer jeito”, reforça.

O “quase” na Williams

O fato é que Bruno chegou lá. Com o título da categoria de base, ele foi alçado a piloto de testes da Williams, que recebia gasolina da Petrobrás. Só faltou guiar um F1 em um fim de semana de corrida. O que ficou no “quase”.

“Se eu pudesse voltar no passado, eu queria ter feito ao menos uma corrida de Fórmula 1. Lembro que o Ralf Schumacher machucou a perna em Mônaco e eu fui para Montreal para correr. E o Ralf foi ‘just in case’. E aí chegou lá, sexta de manhã ele fez um teste, ‘ah, acho que dá, acho que dá e vou tentar’. E acabou fazendo o final de semana”, relembra.

PUBLICIDADE

Carreira nos EUA

Com as portas “fechadas” na Europa, o jeito foi migrar para os EUA e tentar a sorte na Fórmula Indy, em 2001. Com o antigo nome de Champ Car. Lá ele correu por equipes tradicionais como Chip Ganassi e Newman Haas, rendendo a ele três vice-campeonatos.

PUBLICIDADE

“Eu tive grandes momentos na Indy. Ter conseguido o vice-campeonato três vezes foi bom e duro ao mesmo tempo, principalmente 2003 e 2004, que foram até a última corrida.”, finaliza na mesma entrevista. 

Better Collective