Home Futebol Felipão é acusado de não cumprir promessa para Copa do Mundo de 2002

Felipão é acusado de não cumprir promessa para Copa do Mundo de 2002

Mundial da Coreia/Japão foi o último onde o Brasil se sagrou campeão; jejum tenta ser quebrado no Catar

Por Cido Vieira em 04/12/2022 09:33 - Atualizado há 2 anos

Lucas Figueiredo - Divulgação - CBF

Ser convocado para a disputa de uma Copa do Mundo é um dos sonhos a serem realizados por um jogador do futebol durante a carreira. Por outro lado, ficar pelo caminho, quando uma convocação parecia ser certa, é doloridíssimo. Sentimento este que o ex-jogador Marcelinho Paraíba vivenciou, tendo ficado de fora do Mundial de 2002 “aos 45 minutos do segundo tempo”.

O meia vinha sendo chamado por Luiz Felipe Scolari para compromissos das Eliminatórias, estando inclusive nos últimos seis jogos daquela campanha dramática para rumar à Copa do Mundo na Ásia. Contudo, nem mesmo uma promessa do próprio treinador garantiu a sua presença entre os 23 jogadores escolhidos para a competição. Em entrevista ao “ge”, Marcelinho relembrou a promessa feita pelo pentacampeão.

Segundo ele, depois da vitória do Brasil sobre a Venezuela, na última rodada das Eliminatórias, resultado que sacramentou o passaporte da seleção e evitou um vexame, Felipão chamou todos os jogadores e disse que aquele grupo estaria na Coreia/Japão defendendo o país, cenário que não se concretizou.

“O Felipão até prometeu, não só eu, mas que todo aquele grupo que estava no jogo da classificação, contra a Vanezuela, onde a gente ganhou por 3 a 0, seria o grupo que iria para a Copa. Então fiquei tranquilo e confiante que estaria dentro da Copa de 2002. Na convocação final, fiquei surpreso em ver que o meu nome não estava”, disse Marcelinho.

Naquela ocasião, o meia acabou sendo preterido por Kaká, que ainda iniciava a carreira. Apesar de ter ficado incomodado pelo fato de perder a Copa do Mundo, Marcelinho disse não guardar mágoa de Felipão.

“Fiquei muito triste, chateado na época, mas não tenho mágoa, não tenho ressentimento. Lógico que fica a tristeza de não ter participado de nenhuma Copa, mas mágoa não. Sou muito grato pelas oportunidades que tive de vestir a camisa da Seleção Brasileira. Não é fácil, ainda mais por eu ser um nordestino. Poucos tiveram o privilégio de chegar à Seleção. Eu tive”, complementou o ex-jogador.

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