A contratação de Casemiro foi uma boa surpresa para os torcedores do Manchester United na última janela de transferências. O meio-campista foi comprado por 70 milhões de euros junto ao Real Madrid e, mesmo com o alto investimento, não foi o titular imediato dos Red Devils.
Após passar os quatro primeiros jogos da Premier League no banco de reservas, sem receber muitas oportunidades, o craque brasileiro foi se adaptando, até receber uma oportunidade como titular contra o Everton, partida vencida com o jogador dando uma assistência para Cristiano Ronaldo.
Faltando alguns meses para o início da Copa do Mundo, Casemiro se tornou titular absoluto no Manchester United, colocando McTominay, que vivia grande momento, no banco de reservas.
Porém, depois de tudo que Casemiro passou desde sua chegada ao Manchester United, o volante ainda conseguiu ser surpreendido por Erik ten Hag nessa semana, quando foi escalado como zagueiro contra o Burnley, pela Copa da Liga Inglesa.
A necessidade de improvisar o brasileiro se deveu aos desfalques do clube após a Copa do Mundo. Sua zaga titular, Varane e Lisandro Martínez, ambos estiveram presentes na grande final do Mundial e, devido a isso, ainda não estavam disponíveis para entrar em campo.
Apesar de inusitada, a situação não é uma total novidade para Casemiro, o meio-campista já atuava por esse setor esporadicamente no Real Madrid, seu ex-clube.
Erik ten Hag elogiou o desempenho de Casemiro no Manchester United
Mesmo não sendo um zagueiro de origem, o brasileiro teve uma boa atuação na função, sendo muito elogiado:
“Ele deu o que você pode esperar dele. Ele é um jogador muito experiente e muito composto. Ele liderou por trás e teve uma grande simbiose com Lindelof. Estou muito feliz com seu desempenho.”, falou o treinador dos Red Devils.
A imprensa inglesa também pareceu impressionada com a capacidade de adaptação do brasileiro:
“Ele se posicionou no centro da defesa de forma impressionante. O fato de jogar mais atrás não o impediu de buscar passes perspicazes em um retorno autoritário”, avaliou o jornal “Manchester Evening News”.

