Home Futebol Presidente do Inter preserva Grêmio, mas crítica “ética” de alguns clubes brasileiros

Presidente do Inter preserva Grêmio, mas crítica “ética” de alguns clubes brasileiros

Alessandro Barcellos, atual presidente do Inter, concedeu declarações em nova entrevista dada à TV Bandeirantes nesta quinta

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Convidado do programa “Os Donos da Bola”, da TV Bandeirantes-RS, nesta quinta-feira, o presidente colorado Alessandro Barcellos explicou por que a direção do Inter tem evitado falar publicamente em nomes de reforços e joadores procurados. Neste sentido, ele deixou crítica à suposta “falta de ética” de clubes brasileiros que atravessam negociações.

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Barcellos revelou que alguns clubes – sem citar seus nomes – possuem profissionais no mercado apenas para monitorar as movimentações de tentativas de contratações dos adversários:

“Hoje, infelizmente, há algo que me preocupa demais no futebol brasileiro. Estamos saindo do limite da ética. Há profissionais no mercado que trabalham especificamente monitorando os movimentos de clubes adversários e atravessando negócios. E criando dificuldades. Se a gente começar a falar de negociações antes disso, é neste aspecto que o sigilo é importante. E já me deparei com alguns casos assim”, afirmou, para depois ampliar:

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“Não quero que isso prejudique o meu clube. Por isso trabalhamos com sigilo, que é para tentar tirar o maior proveito desse processo de negociação. Tudo isso para fazer negociações rápidas, seguras e boas para o clube. Isso nem sempre é possível, porque envolve os agentes, que muitas vezes querem fazer leilão. Isso a gente tem tentado diminuir junto com outros presidentes de clubes”.

Presidente do Inter preserva o Grêmio

Barcellos, na continuidade da entrevista, seguiu fazendo críticas a estes tais clubes, mas garantiu que o rival Grêmio não está nesse rol:

“Falo isso de forma franca, mas quero dizer que não é nada em relação ao nosso rival. Mesmo com a gestão anterior e agora essa, sempre tivemos uma relação muito boa. Falo em relação a clubes que inclusive possuem maior poder financeiro. Estou vendo isso: esses clubes têm jogadores importantes no banco de reservas que não estão no Inter por razões estritamente de mercado. Eles preferem enfraquecer o adversário do que ter os jogadores jogando”, finalizou o principal dirigente do Inter.

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