O Santos teve dias decisivos em vários quesitos. Nesta semana, dois ex-presidentes do clube, José Carlos Peres e Orlando Rollo, foram expulsos do quadro de sócios por conta de irregularidades, conforme informou o Diário do Peixe.
As expulsões foram decididas após aval do Conselho de Inquérito e Sindicância do clube. Os dois dirigentes tiveram as suas respectivas expulsões decididas nesta quinta-feira (8), também ficando inelegíveis para qualquer cargo dentro do Peixe por conta de diversas irregularidades atribuídas a ambos.
Conselho Deliberativo elimina José Carlos Peres e Orlando Rollo do quadro associativo do Santoshttps://t.co/eGfkVIc2KJ
— Bruno Lima (@unollima) December 9, 2022
José Carlos Peres sofreu impeachment em 2020 e foi alvo de várias investigações feitas pelo clube por acusações relativas ao aumento da dívida do clube e diversos outros casos implicados a ele. Na época do impeachment, o Conselho Deliberativo santista investigou várias irregularidades como uso do cartão corporativo para fins pessoais, discrepâncias em gastos e comissões pagas a empresários em negociações, como as da venda do atacante Bruno Henrique para o Flamengo.
Orlando Rollo foi o substituto de Peres na presidência do clube e vice-presidente na gestão deste, ficando no cargo por apenas três meses. O dirigente também foi alvo de investigação, a principal delas correndo fora dos gramados. O ex-mandatário foi preso em novembro em operação da Polícia Civil e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que investiga envolvimento de policiais em tráfico de drogas e crimes contra a administração pública.
Além de Rollo e Peres, os respectivos membros dos Comitês de Gestão destes também foram punidos. Os participantes do órgão na época do primeiro (Alexandre Santos e Silva, Marisa Mendes, Luiz Fernando Cardoso, Caio França, Paulo Correa Júnior e Eduardo Filetti) receberam um mês de suspensão enquanto os do último (formado por Fábio Gaia, José Carbone, Matheus Rodrigues, Pedro Doria, Paulo Schniff, Anílton Peirão e Estevam Juhas) ficaram inelegíveis por dez anos no Peixe.