Nessa quinta-feira (02/12), mais uma “zebra” aconteceu na Copa do Mundo do Catar. A seleção espanhola acabou sendo derrotada pelo Japão na última rodada da fase de grupos e, com o resultado, os japoneses garantiram a primeira colocação na chave, sendo seguido pela Espanha.
Dessa forma, a Alemanha, que venceu a Costa Rica por 4 a 2, acabou ficando somente na terceira colocação, perdendo a vaga para a Espanha no saldo de gols. Os alemães estão oficialmente eliminados da Copa do Mundo do Catar. Essa é a segunda edição consecutiva que eles não chegam sequer até as oitavas de final.
Os jornais da Alemanha não perdoaram a equipe fizeram muitas críticas à seleção alemã:
“Que embaraçoso! Estamos fora!”, escreveu o jornal alemão “Bild”.
“Apesar do 4 a 2 sobre a Costa Rica, Alemanha falha novamente na fase de grupos”, afirmou o “Der Spiegel”
“Fim após a fase preliminar. Desastre alemão é selado”, destacou o “Welt”.
“A Copa do Mundo acabou para a seleção alemã mesmo após uma vitória contra a Costa Rica. A seleção da DFB se despede do Catar como terceiro colocado do grupo. Não acredito no que vejo”, escreveu o jornal “Frankfurter”.
“O futebol da Alemanha está no chão. Finalmente. Pela segunda vez consecutiva, a Alemanha caiu na fase de grupos de uma Copa do Mundo. O recorde amargo: uma derrota constrangedora contra o Japão, um empate forte contra a Espanha e uma vitória contundente contra a Costa Rica”, escreveu o jornal “Bild”, analisando a campanha ruim da Alemanha na Copa do Mundo.
Ex-jogador campeão na Copa do Mundo de 2014 pela Alemanha já havia criticado a atual seleção
Antes mesmo da eliminação ser sacramentada, o ex-jogador alemão Bastian Schweinsteiger havia feito duras críticas à seleção da Alemanha:
“Acho que eles estão tentando se concentrar mais em suas habilidades no futebol do que talvez em ter mais paixão no campo, correr, lutar e dar 120%”, comentou o ex-jogador do Bayern de Munique e do Manchester United, em uma entrevista para o ex-zagueiro Rio Ferdinand.
“Acho que os jogadores de hoje são diferentes dos jogadores de cinco, seis, sete anos atrás… Isso é um pouco triste porque outros países sempre admiraram a Alemanha, como eles podem lutar por 95 minutos e marcar no último minuto”, acrescentou ainda o ex-jogador da seleção alemã.
