Uma publicação feita, no último domingo, pelo diretor de Ações Sociais do Instituto Galo, Bruno Rodrigo Schwartz, repercutiu de forma bastante negativa no Atlético. De acordo com informações do site ge.com, conselheiros, patricinadores e os próprios integrantes do instituto não engoliram a postura do dirigente. Nas redes sociais, torcedores também fizeram críticas.
Durante os ataques terroristas às sedes dos Três Poderes, domingo passado, em Brasília, Bruno usou a conta pessoal no Twitter para publicar o seguinte trecho do Hino Nacional:
– Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte! Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada – publicou Bruno Rodrigo.

A atitude do dirigente foi interpretada, entre os torcedores, como uma ação de apoio aos atos antidemocráticos que foram registrados no final de semana, no Distrito Federal. Em meio à repercussão negativa, o diretor do Atlético-MG postou uma nova mensagem em que condena as ações violentas.
“Nenhum ato de violência deve ser tolerado e incentivado. A promoção da paz, da família, dos valores e costumes devem sempre ser preservados. Elevo a Deus minhas orações e preces pelo Brasil e por todos os brasileiros de boa vontade”, escreveu.
Surpresos com a postura do dirigente, atleticanos passaram a pedir a saída do mesmo. “Bruno Schwartz não tem mais legitimidade para seguir num cargo tão simbólico. Enquanto estiver, o próprio Instituto estará sob desconfiança. Que cada um de nós, que realmente preza pela democracia e aceita o resultado das urnas, seja um vigilante incansável”, postou uma internauta.
“Passou da hora do Atlético afastar esse tipo de gente”, escreveu um atleticano.
Atlético se manifesta
Depois de ser duramente criticado por seus torcedores, o Atlético emitiu uma nota discordando da publicação feita por Buno.
“O Galo informa que a referida postagem reflete uma posição pessoal do autor, com a qual o Clube não concorda. O Atlético e o Instituto Galo são entidades apartidárias cuja única bandeira é a alvinegra. Qualquer manifestação de cunho político-partidário, de um lado ou de outro, é desautorizada pelo Clube. Aqueles que as praticarem responderão individualmente por seus atos e serão chamados pela instituição a prestarem os esclarecimentos necessários“, enviou ao Superesportes.

