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Luis Enrique na seleção brasileira? veja como foram os últimos trabalhos do treinador

Jornal “Sport” informou nesta quinta-feira (12) que o treinador espanhol está no radar para assumir a seleção

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

A seleção brasileira está sem treinador desde o fim da Copa do Mundo no Catar, quando Tite deixou o cargo após ser eliminado pela Croácia nas quartas de final da competição. Nesta quinta-feira (12), o jornal “Sport” informou que a CBF tem Luis Enrique como um dos favoritos para assumir o cargo.

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“Luis Enrique é a bomba que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está preparando para revolucionar uma Seleção deprimida após o retumbante fracasso no Catar 2022, onde, comandada por Tite, foi eliminada nas quartas de final. O ex-técnico do Barça é hoje o grande favorito para assumir a ‘canarinha’ no início de 2023”, garante o veículo.

Neste cenário, como foram os últimos trabalhos de Luis Enrique? Ele começou a carreira como treinador no Barcelona B, entre 2008 e 2011. Em seguida, treinou Roma, da Itália, e Celta de Vigo, da Espanha, até chegar ao Barcelona principal, onde fez história.

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O espanhol comandou o Barça entre 2014 e 2017, sendo o responsável por guiar o histórico trio Lionel Messi, Neymar e Luis Suárez. Neste período, ganhou a Champions League 2014/15, Mundial de Clubes 2015, duas vezes a La Liga e outras taças.

Em 181 jogos, foram 138 vitórias, 22 empates e 21 derrotas, com 76,2% de aproveitamento. Ele ficou conhecido por fazer o Barcelona da posse de bola ser mais vertical e objetivo do que em outros anos, mas ainda assim mantendo a essência do clube.

Luis Enrique assumiu o comando da seleção da Espanha em seguida. O treinador foi contratado para estabelecer a transição de gerações do país. Já sem Xavi, Iniesta e outros jogadores que fizeram história, o objetivo era alinhar jovens atletas com alguns medalhões, como Sergio Ramos, Sergio Busquets, Jordi Alba e Piqué. O ex-jogador foi anuncaido depois da Copa do Mundo na Rússia, mas ficou apenas até 2019, pois teve problemas pessoais, como a morte da filha.

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No entanto, ele retornou ao cargo de técnico da seleção cinco meses depois. Dando sequência ao trabalho, Luis Enrique prosseguiu com o DNA da escola espanhola de posse de bola. Com um time jovem, a “Fúria” fez ótima Eurocopa em 2021. Apesar de ter jogado muito bem contra a Itália, caiu na semifinal. Além disso, chegou na final da Liga das Nações, porém perdeu para a França.

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Na Copa do Mundo 2022, no Catar, as expectativas eram boas. O primeiro jogo empolgou, com um impactante 7 a 0 contra a Costa Rica. Diante a Alemanha, mais um belo jogo, que terminou 1 a 1. Mas tudo foi por água abaixo contra o Japão, na última rodada da fase de grupos, e Marrocos, nas oitavas de final, fase que a seleção de Luis Enrique foi eliminada.

No total, foram 47 com a seleção espanhola, com 26 vitórias, 14 empates, 7 derrotas e 65,2% de aproveitamento. Depois do Mundial, ele deixou o cargo e atualmente está sem clube.

No geral, Luis Enrique fez trabalhos com bons resultados e momentos interessantes em desempenho. Ele mostra capacidade de adaptação e procura encaixar os jogadores dentro da característica proposta. O espanhol recebe críticas positivas e negativas de torcedores, tendo alguns lados que são bem avaliados e outros que são apontados como aspecto ruim.

“O dirigente da CBF, que está no cargo desde março do ano passado, quer sacudir o futebol brasileiro, para isso assumiu que vai quebrar a regra de ter um técnico local e já partiu para o mercado internacional. Sua primeira opção sempre foi Pep Guardiola, mas o técnico catalão não está prestes a deixar seu Manchester City, agora que tem uma superestrela, Erling Haaland, com quem espera finalmente vencer a Liga dos Campeões”, disse o “Sport”.

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