Ontem, o Palmeiras não saiu do empate em zero a zero, no jogo contra o São Paulo, primeiro clássico das duas equipes na temporada. Após o jogo, em coletiva de imprensa, o técnico Abel Ferreira fez duras declarações contra a diretoria do clube. Irritado, o treinador cobrou mais firmeza nos posicionamentos oficiais do clube.
Segundo apuração da ESPN, internamente houve uma grande repercussão as falas de Abel Ferreira. O Palmeiras entende que muitas reclamações públicas podem “manchar a imagem do clube” e, com isso causar conflitos com autoridades que regem o futebol brasileiro.
“a diretoria alviverde entende que reclamações públicas de maneira constante podem causar um conflito nas relações com as autoridades. O clube age nos bastidores e não é sempre que vem a público reclamar”, diz a publicação.
O Palmeiras utiliza do equilíbrio, sendo duro em algumas situações específicas, mas nem sempre, para que não haja um desgaste. Existe um conflito sobre o que Abel Ferreira pensa e como a diretoria age nessas situações, isso ficou explicito na coletiva do treinador.
O Palmeiras entende que é preciso se posicionar e fazer reclamações pertinentes contra arbitragem, Federação Paulista ou a CBF. Abel Ferreira, por sua vez, acha que o clube não se porta da melhor maneira nesses casos.
O que Abel Ferreira disse sobre a diretoria do Palmeiras?
Após o jogo contra o São Paulo, Abel Ferreira se mostrou bastante irritado com a diretoria do Palmeiras. O treinador fez cobranças sobre os posicionamentos do clube, que, na visão dele não vem sendo as melhores.
“Nosso clube tem uma coisa que não sei se é boa ou é má. Mas quando é pra reclamar, nunca reclama publicamente, vai sempre através do e-mail. Tudo por e-mail. Não pode ser, basta! Treinador treina, jogadores jogam e a direção tem que dirigir. Dirigir é posicionar-se”, disse.
Abel também falou sobre a mudança de horária da final da Supercopa do Brasil, e o Palmeiras sequer se manifestou publicamente sobre.
“Acredito que nossa direção vai se posicionar sobre o que aconteceu no jogo. Não pode ser só e-mail, e-mail, e-mail… Pedimos que este jogo e o próximo tivessem um intervalo de três dias. E dava. Qual foi a resposta? “Não, porque o horário nobre é domingo às 16h”. Se o horário nobre é esse, por que a Supercopa não será disputada nesse horário?”, criticou.

