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Palmeiras repudia ataques da imprensa a Abel Ferreira; clube e treinador prometem medidas judiciais

Atitudes do comandante português gerou um amplo debate por parte da imprensa

Por Bruno Bravo Duarte em 30/01/2023 20:52 - Atualizado há 3 anos

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O comportamento do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, chamou a atenção da imprensa, que repudiou a postura do português na vitória sobre o Flamengo, pela Supercopa do Brasil ontem (29), no Estádio Mané Garrincha. Inconformados com os ataques, o clube e o treinador anunciaram que buscarão as medidas judiciais cabíveis.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia, mais uma vez, os ataques irresponsáveis direcionados ao técnico Abel Ferreira por alguns jornalistas descompromissados com a isenção e o respeito.” compartilhou o Verdão, em sua conta oficial no twitter.

“É inaceitável que um treinador de insuspeita integridade seja associado a qualquer forma de violência, quanto mais a uma pessoa condenada por homicídio. O clube e o técnico tomarão as medidas judiciais cabíveis.”, continuou o Palmeiras nos comentários da postagem.

Entre os comunicadores que questionaram a postura do português, que chegou a chutar um microfone durante o jogo, estão os jornalistas Diogo Oliver e Milly Lacombe. O gaúcho chegou a comparar a atitude do técnico com o ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinato da modelo Elisa Samúdio.

“A gente vive no império do resultado. A nossa ideia é a seguinte ‘Ah o cara ganha, se o cara ganhou bota um psicopata lá, ele ta ganhando… ta tudo certo! É a história do Bruno, goleiro do Flamengo. Foi goleiro do Flamengo um tempão e ninguém se preocupou em saber como ele era. Descobriu que era um assassino, ai não pode. Não é o extremo, mas acho que vale para debate”, declarou.

Ja Milly Lacombe utilizou a sua coluna no UOL Esporte, onde analisou a postura do treinador. A colunista ainda utilizou as minorias como exemplo para o seu argumento.

“Abel Ferreira é um dos maiores treinadores do mundo, mas precisa se colocar em seu devido lugar. Uma mulher se comportando dessa forma seria massacrada. Um homem negro talvez também. Futebol tem que ter responsabilidade social. Em dias de jogo, violência doméstica cresce no Brasil. Mulheres apanham e morrem mais. Não me incomoda Abel falar palavrão, mas acho estranho ele chutar microfone e se aproximar furiosamente de Edina Alves, colocando a mão em seu ombro.”, disparou.

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