Pedido por Galvão Bueno e hoje no Santos, relembre como foi a passagem de Falcão na seleção brasileira
Ex-narrador esportivo da Globo sugeriu Carlo Ancelotti como técnico da seleção, com Falcão sendo o diretor da CBF
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Galvão Bueno manifestou a sua opinião sobre quem deve ser o sucessor de Tite na seleção brasileira. Assim, em suas redes sociais, o ex-narrador esportivo escreveu nesta terça-feira (17) que o italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, deveria ser o técnico do escrete canarinho. Dessa forma, sugeriu também o nome de Paulo Roberto Falcão para assumir o cargo de diretor de seleções da CBF.
Desse modo, Galvão Bueno, em sua mensagem, pediu desculpas ao Santos, já que Falcão recentemente assumiu a função de coordenador esportivo do Peixe. Então, justificou a escolha pela parceria que o ex-volante brasileiro fez com Ancelotti na Roma, como uma forma de convencer o técnico italiano a assumir a seleção brasileira. “Porque Falcão e Ancelotti formaram um meio-campo sensacional. O melhor da história da Roma. Eles são amigos. Parceiros. E Falcão é um ídolo do Ancelotti!“, justificou Galvão, que planejou: “Então, Falcão iria negociar e fazer o convite. Velhos amigos, um confia no outro!“, concluiu em seu Twitter.
Futuros tetracampeões convocados pela primeira vez
Se o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, que fará a escolha do novo técnico em decisão unilateral, atender ao desejo de Galvão Bueno, seria uma volta de Paulo Roberto Falcão à seleção brasileira logo após 33 anos. Assim, o ex-volante de Internacional, Roma e São Paulo sucedeu a Sebastião Lazaroni, assumindo o escrete depois da Copa do Mundo de 1990. Inclusive, seria a primeira experiência de Falcão como técnico de futebol.
Contudo, a passagem de Falcão pela seleção brasileira não revelou bons números, ainda que tenha deixado um bom legado para Carlos Alberto Parreira. Na estreia, o novo técnico rejuvenesceu bastante a equipe, com relação ao time que fracassou no Mundial da Itália. Porém, o Brasil levou 3 a 0 da Espanha em Gijón em 12 de setembro de 1990. A partida ficou marcada pelas estreias dos futuros tetracampeões Cafu e Márcio Santos no escrete canarinho.
Inclusive, outra peça que seria fundamental para a conquista da Copa do Mundo de 1994 seria convocado pela primeira vez por Falcão, como Mauro Silva. Contudo, o retrospecto do técnico pelo escrete foi insatisfatório. Em 15 jogos, conseguiria apenas cinco vitórias, com sete empates e três derrotas. Na ocasião, a intenção do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, era formar um time priorizando jogadores que atuavam no Brasil, ao invés do exterior.
Falcão dirigiu Pelé na seleção brasileira
O primeiro gol só seria marcado na terceira partida, marcado por Neto de falta no amistoso comemorativo aos 50 anos de Pelé, que contou com o Rei do Futebol em campo. Entretanto, o Brasil perderia por 2 a 1 para a equipe do Resto do Mundo. Posteriormente, a primeira vitória aconteceria apenas no oitavo jogo, sete meses depois da estreia: 1 a 0 sobre a Romênia. Portanto, a passagem de Paulo Roberto Falcão pela seleção brasileira seria encerrada depois do vice-campeonato na Copa América de 1991, quase um ano depois que assumiu. Para o torneio, foram convocados os jogadores que atuavam na Europa.
