Abramovich? Outros magnatas russos podem comprar SAF de clube da Série B; veja valores
Clube está encaminhando venda para empresários europeus
Paul Gilham/Getty Images
Nas últimas semanas o nome de Ramon Abramovich voltou a ser ventilado como postulante a sócio majoritário de um novo clube no Brasil. Desde que deixou o Chelsea, o magnata mantém interesse em uma nova aquisição.
De acordo com apurações do Blog do Rafael Reis, o bilionário não procurou clubes como Atlético-MG, Palmeiras e São Paulo, conforme especulado. Apesar disso, o mercado brasileiro e da China é visto como uma boa alternativa diante da rejeição na Europa com a guerra envolvendo Rússia e Ucrânia.
Ao mesmo tempo, segundo a reportagem, outros empresários da Rússia têm conversas adiantadas com o Londrina. Nono colocado na última Série B, os paranaenses receberam uma proposta de R$ 80 milhões pela aquisição da SAF.
No entanto, ainda não se sabe o nome dos possíveis novos sócios, e a porcentagem do negócio. Além disso, o clube teria outra proposta da América do Sul para modernizar seu departamento de futebol.
Pelo menos seis outros times do futebol brasileiro receberam consultas de grupos russos correlacionado a SAF. Diante das sanções ao governo de Vladimir Putin, que também culminaram em punições nos times do país, os empresários encontram bloqueios para novas aquisições no Velho Continente.
Enquanto isso, o Londrina é uma das equipes que estudam o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), antes mesmo da aprovação da lei. Anteriormente, o clube da Série B conversou com o Grupo City, e também o norte-americano John Textor, o último chegou a criticar o antigo interesse.
“(O Botafogo) É um grande clube, eu sei o que os torcedores querem. Se eu não quisesse ganhar campeonatos, eu teria comprado o Londrina”, disse Textor.
Onda “SAF”
Atualmente cinco equipes que adotaram o modelo SAF já possuem sócios majoritários, o Bahia (Grupo City), Botafogo (John Textor), Cruzeiro (Ronaldo Fenômeno), Bragantino (Red Bull) e Vasco (777 Partners).
Também da Região Sul, o Coritiba é outro que tem conversas adiantadas, este com o Treecorp, grupo que tem o apresentador Roberto Justus como um dos investidores.

