Home Futebol Brasil vê clubes alvo de interesse de magnatas russos; entenda

Brasil vê clubes alvo de interesse de magnatas russos; entenda

Com Rússia ‘bloqueada’ na Europa por causa da guerra com a Ucrânia, futebol brasileiro pode ter investimento do país em seus clubes

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) vieram para ficar, ao menos neste momento, no panorama do futebol do Brasil. E dentre os vários interessados em investir na compra de clubes, alguns deles tem aproveitado o conturbado ambiente internacional para poder se aproximar dos times brasileiros.

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Segundo o blog de Rafael Reis, do Uol Esporte, diversos magnatas russos já começam a ver o futebol brasileiro como um ‘oásis’ para fazer seus investimentos depois da Europa ter ‘barrado’ o dinheiro vindo da Rússia pelas punições impostas ao país por conta de seu envolvimento na guerra contra a Ucrânia. Um dos times que estaria negociando com os milionários dos rublos seria o Londrina.

Nas informações postadas pelo jornalista, uma proposta de 80 milhões teria sido feita por um investidor russo para ter o controle do futebol do Tubarão. O acordo já estaria avançado e as tratativas colocariam metade destes valores (R$ 40 milhões) mas mãos do Londrina e a outra metade com a empresa que faz a gestão do CT do clube, a SM Sports,

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O nome do investidor é mantido em sigilo e não seria o único a tentar vir para o Brasil em busca de equipes para comprar. Outros três clubes, cujas identidades não foram reveladas, também estariam sendo sondadas pelos magnatas do país controlado por Vladimir Putin. Inclusive, um fundo de investimentos russo já procura locais para colocar dinheiro.

O foco seria em clubes das Séries A e B do futebol brasileiro e estes possíveis investidores seriam pessoas que já seriam donas de clubes na Rússia e que, sem ter espaço para ter clubes na Europa, veem no país uma porta para seguirem tendo presença nos gramados.

Até antes da guerra com a Ucrânia, o dinheiro russo circulou de várias maneiras, com compras de clubes e patrocínios. A partir do começo do conflito iniciado pelos russos, uma série de punições passaram a afetar a economia e o esporte do país, com suspensões de equipes e seleções das competições e impedimentos a dirigentes que teriam ligação com Putin de investir no esporte.

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O caso mais notório foi a venda do Chelsea, antes controlado por Roman Abramovich. O antigo dono dos Blues tem proximidade com Putin e isto fez com que o clube chegasse a ser punido por conta disso e tivesse sua venda ‘forçada’, com o magnata negociando o clube com o americano Todd Boehly. Em outros países europeus, o investimento russo também foi barrado por conta da guerra.

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O Brasil se tornou a principal alternativa dos russos de voltar a ter força no cenário do futebol e aproveitar a onda das SAFs. que tem sido inicialmente tomada por gestores americanos e ingleses desde sua oficialização pelas leis, em 2021.

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