Home Futebol Corinthians termina o clássico contra o Palmeiras com apenas duas substituições

Corinthians termina o clássico contra o Palmeiras com apenas duas substituições

A princípio, imprensa esportiva e torcedores do Timão acharam corajosa a escalação do Corinthians no clássico de ontem (16.02), contra o Palmeiras. “Ousadia”, disseram todos.       

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.

Lázaro volta ao ano de 1995, com apenas duas substituições no clássico

O Timão começou o jogo com um meio-campo formado por Roni, Giuliano, Renato Augusto e Adson. Ou seja, três jogadores com características ofensivas, isso diante do arquirrival Palmeiras, que nos últimos anos vem sendo considerado o melhor time do país.   

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Por que Lázaro substituiu apenas duas vezes?

Evidentemente, só o técnico Fernando Lázaro pode explicar porque só mexeu na equipe duas vezes. Primeiro, no intervalo, Lázaro tirou Adson e colocou Romero, com o paraguaio entrando sempre e não correspondendo.

Na sequência, apenas no segundo tempo, o treinador do Timão substituiu Roni para a entrada de Fausto Vera.

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Afinal, apenas duas substituições caíram no futebol lá na década de 90, mais precisamente em 1995. Ano que a Fifa permitiu que três atletas do banco pudessem entrar em campo, substituindo três titulares.

Saltamos para o ano de 2020, que com a pandemia de Covid-19, a Fifa acha prudente que até cinco atletas possam ser substituídos. E, no ano passado, a entidade máxima do futebol aprovou, em caráter definitivo, as cinco substituições.

Porém, o Corinthians, desde a mudança da regra, nunca substituiu apenas dois jogadores, já que a nova lei permite um ganho essencial aos times: atletas descansados.

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Portanto, o que podemos deduzir é que Fernando Lázaro possui poucas opções de confiança para que nos grandes jogos, que exigem grandes jogadores, ele possa trocar quatro, cinco peças.

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