A derrota para o São Paulo no último final de semana voltou a colocar pressão sobre o Santos, que ainda não consegue deixar de lado a crise que vem atormentando o time nos últimos dois anos e segue com algum risco de rebaixamento no Paulistão.
Em entrevista do Podpah, Edu Dracena falou sobre a situação do Peixe. O ex-zagueiro e que foi dirigente do clube durante parte das últimas temporadas, afirmou que o principal ‘culpado’ pela fase a qual o time se encontra é a atual administração do clube, neste caso o presidente Andrés Rueda e o comitê de gestão do clube
“Eu não torço para o Santos cair, mas eu vejo que está complicado. O que complica o Santos é a administração. Ali tem o presidente e o comitê de gestão, com sete pessoas, para tomar todas as decisões. Se você quer contratar o Edu Dracena, todos os sete tem que dar o aval. O contrataram o (Paulo Roberto) Falcão, que é o diretor de futebol hoje, par aquilo, mas os outros tem que dar opinião. Por que então contrataram o cara? E é o Falcão que fica com a responsabilidade”, afirmou Dracena.
O ex-dirigente santista também enxerga o ambiente do Peixe abalado psicologicamente e citou um exemplo de sua carreira para justificar isso. Em 2021, quando veio para o Santos antes da final da Libertadores (de 2020) contra o Palmeiras, Edu Dracena vê as questões gerenciais do clube afetando o elenco e contribuindo para a má fase.
O Edu Dracena (ex-dirigente) do peixe deu entrevista no podpah e falou sobre a passagem dele no Santos e situação atual.
“O que complica o Santos é a administração”.
“Se eu não chego em 2022 o clube teria caído”.
Frases fortes dita pelo ídolo!
📹 // Cortes do Podpah. pic.twitter.com/rRiiF3uJYo
— Álef Santos ⚪️⚫️ (@AlefSfc) February 14, 2023
“A questão vem de cima para baixo e afeta o elenco. A questão também é psicologicamente. Quando o Santos toma o gol, acaba. Não é assim. Se eu não chegasse antes, o time tinha caído. A autoestima dos caras estava lá embaixo e melhorou quando viram que saí do Palmeiras, antes da final da Libertadores, porque até lá, ninguém acreditava neles”, disse.