A perda do título da Supercopa do Brasil para o Palmeiras, no último fim de semana, deixou claro que o Flamengo ainda está longe de ter um time pronto para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa.
O teste desta quarta-feira, dia 1, contra o Boavista, é o último jogo para observar e corrigir as questões táticas que custaram quatro gols e um primeiro tempo muito abaixo contra o Verdão.
O Time da Gávea viaja para o Marrocos na noite da quinta, dia 2, e deve fazer ao menos três treinos antes da estreia no dia 7 de fevereiro, pela semifinal do torneio.
Já sabendo do pouco tempo de preparação para uma competição tão valorizada, o técnico português Vítor Pereira aposta no tradicional nesse começo de trabalho no Flamengo.
O treinador manda a campo um 4-4-2 muito parecido com o time de Jorge Jesus, com Arrascaeta e Éverton Ribeiro como meias pelos lados, Gabriel saindo mais da área e Pedro fixo no ataque.
Sem João Gomes, vendido ao Wolverhampton, Thiago Maia e Gérson jogaram na frente da zaga. Os problemas começaram aí.
Isso porque os dois não se entenderam no duelo contra o Palmeiras e deixaram generosos espaços nas costas, longe dos zagueiros.
Vítor Pereira não teve soluções no banco. Vidal ainda está fora de forma. Gérson voltou da Europa como meia, e não como um segundo volante. Erick Pulgar aparece como opção.
Para Maia e Gérson funcionarem juntos, é preciso que o quarteto volte mais e ajude na marcação lá na frente. É também necessário um ajuste de posicionamento da dupla, que precisa ter como prioridade a dobra de marcação na zaga nos momentos em que o adversário chega na área.

