Protagonista neste início de temporada, o Palmeiras ainda não perdeu em 12 jogos realizados, e já garantiu passaporte de forma antecipada para as quartas do Paulistão e foi campeão da Supercopa do Brasil sobre o Flamengo. Em sua coluna no UOL Esporte, Mauro Cezar Pereira destacou que o goleiro Weverton tem sido mais exigido na meta palestrina, e isso tem um motivo: a defesa tem permitido mais chegadas dos adversários.
Com base nos dados do SofaScore, o comentarista da Jovem Pan detalhou que o time de Abel Ferreira tem deixado mais espaços para oponentes em 2023, mesmo sem ter sido derrotado ainda. Neste cenário, o ídolo dos torcedores do Palmeiras tem praticado mais defesas, sendo peça crucial nas vitórias computadas.
“Números explicam porque Weverton tem trabalhado mais no Palmeiras em 2023”, disse o jornalista no título do texto. “Na campanha do Campeonato Brasileiro de 2022 o Palmeiras foi quase impecável. Quando assumiu a liderança não deu chances aos adversários. A defesa sempre foi um ponto elogiado, mas neste começo de temporada, o campeão paulista e nacional tem permitido mais finalizações dos adversários”, pontuou Mauro.
Contra a Ferroviária, neste domingo (26), Weverton viu o adversário finalizar 10 vezes, mas duas apenas foram no alvo, e uma acabou resultando em gol. O maior “bombardeio’ contra o titular do gol do Palmeiras se deu contra o Red Bull Bragantino, quando ele viu o Toro Loko arrematar 11 vezes, oito delas contando com suas intervenções.
Palmeiras: finalizações sofridas em 2023:
São Bento, 8, 5 no alvo, 0 gol
Botafogo, 22, 3 no alvo, 0 gol
São Paulo, 11, 2 no alvo, 0 gol
Ituano, 15, 8 no alvo, 1 gol
Flamengo, 14, 9 no alvo, 3 gols
Mirassol, 18, 8 no alvo, 0 gol
Santos, 20, 6 no alvo, 1 gol
Inter de Limeira, 16, 4 no alvo, 0 gol
Água Santa, 16, 1 no alvo, 0 gol
Corinthians, 19, 6 no alvo, 2 gols
Red Bull Bragantino, 11, 8 no alvo, 0 gol
Ferroviária 10, 2 no alvo, 1 gol
Fonte: SofaScore
Ao todo, nos 12 jogos realizados até o momento, o Palmeiras permitiu 180 finalizações, uma média de 15 por jogo. Deste quantitativo, o camisa 12 defendeu 62 bolas, uma média de 5,16 por compromisso. O índice representa um volume maior do que foi registrado, por exemplo, no último Brasileirão, quando o Verdão sofria 11,3 chutes dos adversários, sendo 3,31 no alvo.

