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Orlando Brown, pai de Brown Jr. atuou na liga nos anos de 1993 a 2005, onde atuou por Cleveland Brown e principalmente pelo seu rival, o recém criado (em 1996) Baltimore Ravens.
Com 2,01 metros e um peso variando de 163 a 155 kilos, fica claro que estamos falando de um verdadeiro protótipo de Tackle, aquele do qual qualquer quarterback sonha em ser protegido, se não fosse suficiente.
Orlando Brown ainda dobrava e não raramente entrava em campo no lado defensivo da bola para jogar de tackle, com 129 jogos em 8 anos na liga, (não atuou nos anos de 2000 a 2002, onde participou em funções de assistência de personal e grupo na franquia de Baltimore.
Zeus sofreu uma das maiores fatalidades da historia da liga, quando em 1999 foi atingido no olho por uma flanela jogada por um arbitro, o deixando cego e fazendo com que precisasse de reabilitação, seu retorno ao esporte é visto como um forte exemplo de superação, mas sendo o próprio filho, ele jamais foi o mesmo.
Orlando Brown Jr., precisa ser considerado um dos melhores tackles da liga, dominante por 3 temporadas no lado direito, assim como seu pai, pelo Baltimore Ravens.
Por necessidade na lesão de Ronnie Stanley tornou-se left tackle, onde não mais quis sair, foi trocado em 2021 para o Kansas City Chiefs e em diante veem se tornando o melhor amigo de Patrick Mahomes, mas antes de falar do próximo e principal partida da carreira deste, vamos analisar um pouco da carreira desse “pequeno” jogador de 2,03 metros e 165 kilos:
OKLAHOMA SOONERS (2014-17)
Sendo considerado pela ESPN um tackle 3 estrelas, cotado como o 39º da posição na classe de 2014, não variava muito entre as colocações dos vários portais da mídia específicos, sobre o recrutamento do College Football, inclusive, tomado era com receio em razão de filho ser de quem é.
Como Freshman em 2014, Orlando Brown Jr. recebeu a redshirt, forma na qual as universidades usam para “não contar” um dos quatro anos de elegibilidade dos quais os atletas dos esportes universitários tem para atuar.
Geralmente é aproveitado pelo atleta para se adaptar ao nível de competitividade apresentada pela liga e principalmente como resultado para estar pronto para a temporada seguinte, importante ressaltar que somente é possível usar uma redshirt por atleta em todo o seu período de passagem pela universidade e não necessariamente no seu primeiro ano, hoje o atleta com a redshirt, pode atuar em duas partidas da temporada.
Em 2015, assumiu a responsabilidade da proteção do lado cego de Baker Mayfield, que naquele ano venceria o heisman e assim permaneceu até o final de 2017.
Finalizando a sua passagem por Oklahoma com 40 jogos, todos como started, sempre a frente e como um bastião do mesmo QB, vale ressaltar que apesar da tradição de tackles da universidade de Oklahoma, Brown, foi importante no processo de recrutamento futuro, participando das visitações e deixando claro a possibilidade de destaque e consequentemente vitrine para a liga.
BALTIMORE RAVENS (2018-2020)
Selecionado na 3º rodada, escolha número 83 do Draft de 2018, classe essa alias que pode ser considera mágica e pode ser alvo de uma matéria especifica.
Orlando Brown se tornou parte de uma monstruosa linha ofensiva e nestes dois anos crucial foi para as boas campanhas de Baltimore, mesmo que elas quase sempre destruídas pelas infinitas lesões, este jamais visitou o grupo médico, mantendo a boa estatística de sempre jogar todos os jogos desde que disponível estava.
Com relação a sua troca, foi uma das coisas mais medonhas que podia acontecer, afinal ele ainda tinha o último ano de contrato e na pior das hipóteses a TAG, não era de um valor absurdamente elevado e mesmo sobre o interesse do atleta em continuar atuando no lado esquerdo.
Stanley seguiu machucado no ano de 2021 e entendo que a ideia de “não podemos perder” ele de graça na free agent, o resultado foi fazer com que Lamar fosse espancado, no final das contas tenho a forte ideia que os Ravens podiam fazer com que o pago por ele fosse maior e principalmente, o destino fosse melhor escolhido, afinal Kansas costumava ser posto frente a Baltimore nas decisões.
KANSAS CITY CHIEFS (2021-HOJE)
Eric Fisher ficou anos na ponta da linha, do qual apesar do final má o menos, apresentava consistência, os Chiefs voltam a ter um verdadeiro bastião a frente do seu franchise quarterback, Kansas buscava proteger Mahomes e era preciso, também pela tragedia que foi a derrota no Super Bowl frente aos Buccs.
O valor pago de uma primeira rodada no atleta foi ínfimo ao real valor, os Chiefs enviaram, 1º, 3º, 4º e 5º para receber Brown uma 2º e uma 6º, ou seja, OS RAVENS ENTREGARAM UMA 2º, não faz sentido algum, basicamente os Chiefs deram uma primeira pelo Brown (que para mim vale uma primeira) além de uma 2º rodada, sinceramente os Chiefs assaltaram os Ravens.
Brown veem muito jogando nestes dois anos, protegendo o lado cego com maestria, temos um extra classe na ponta da linha e principalmente, o trabalho de reconstrução por parte dos Chiefs funcionou e muito.
SUPER BOWL LVII
A disputa está aberta, mas vamos ser honestos, os Eagles chegam melhor, chegam mais preparados, em contra partida entram pressionados como poucas vezes uma franquia chegava ao grande evento.
A principal parte da disputa passa pela força dessa linha ofensiva, que fique claro, não é nada um absurdo a linha ofensiva jogar bem, MAS, com tantos bons pressionadores do lado oposto, qualquer erro pode ser fatal, a linha ofensiva terá que fazer um trabalho fantástico e sinceramente com a rotação é quase impossível que Mahomes saia limpo do da partida do dia 12.
A maior responsabilidade está no alvo deste texto, Orlando Brown Jr. já demonstrou ser um alvo merecido de confiança, com participações monstruosas nos playoffs do college e é simples, o sucesso dos Chiefs dependera da linha especialmente do seu lado cego.
