A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva arquivou nesta segunda-feira (27) uma denúncia movida pelo Flamengo contra o árbitro Wilton Pereira Sampaio e o árbitro do VAR, Rodrigo D´Alonso. A dupla comandou a arbitragem da decisão da Supercopa do Brasil diante do Palmeiras, no final do último mês.
Na denúncia feita pelo Flamengo, o clube carioca apontou que ambos cometeram erros importantes no embate. Contudo, após avaliações das imagens, a Procuradoria descartou infrações dos árbitros “ainda que tenha ocorrido o suposto erro de interpretação de lance ou protocolo do VAR”.
No seu veredicto, o STJD apontou que erros de interpretação, não são da responsabilidade do órgão, definindo assim que o caso não será julgado, dando o Flamengo como “derrotado” na ação.
“Com a devida vênia a equipe noticiante, o que se observa é o seu mero inconformismo com as decisões tomadas pelo árbitro de futebol e seus assistentes na interpretação das regras”, diz o documento com a decisão.
MANIFESTOS DO FLAMENGO
No duelo em questão, o Palmeiras acabou superando o time rubro-negro pelo placar de 4 a 3. Após o apito final, o Flamengo se queixou de dois lances pontuais e acionou o STJD com uma denúncia formal contra a dupla responsável por compor a equipe de arbitragem.
Um dos principais motivos de insatisfação do Flamengo se deu na jogada do quarto tento anotado pelo Palmeiras, convertido por Gabriel Menino. Na visão do rubro-negro, o lateral Mayke estava em condição irregular. A Procuradoria, no entanto, destacou que o lance foi de interpretação.
“Novamente trata-se de um lance interpretativo e que como já exposto acima, a Regra do Jogo autorizou ao árbitro e todos os membros da equipe de arbitragem de aplicarem as regras segundo as suas próprias opiniões”, afirmou o órgão.
Outra queixa do Flamengo foi o fato do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, não ter sido expulso após ter atrapalhado Arrascaeta no momento em que o camisa 14 iria cobrar um arremesso manual. O lance se deu ainda na primeira etapa de jogo. O documento do STJD seguiu a linha adotada pela arbitragem da partida, classificando que o cartão amarelo foi o suficiente para punir o treinador português.

