Atlético-MG perde três jogadores para a estreia na Libertadores
Galo inicia caminhada em casa diante do Libertad
Atlético Libertadores
Depois de conhecer seus adversários na fase de grupos da Libertadores, o Atlético agora se planeja para a estreia. Ela será entre os dias 4, 5 ou 6 de abril diante do Libertad, no estádio do Mineirão. Para esta partida, Eduardo Coudet não contará com sua principal estrela.
Na fase anterior, Hulk recebeu o terceiro cartão amarelo e será desfalque de peso no Galo. Além do camisa 7, Cristian Pavón é mais um que está fora, pois cumpre suspensão imposta pela Conmebol. Sem a sua referência no ataque, Coudet quebra a cabeça.
Alan Kardec, que poderia ser uma alternativa ao time mineiro está no departamento médico. Neste cenário, Eduardo Vargas passa a ser o favorito a iniciar o confronto entre os titulares. Com o futuro incerto, Sasha é outra possibilidade para o treinador. Vale lembrar que os últimos dois jogos do Atlético serão na condição de visitante.
Como o Atlético ingressou na Libertadores a partir da segunda fase “prévia”, não será cabeça de chave. Além do Athletico, principal adversário na briga pela liderança do grupo, e o Libertad, do Paraguai, o Galo ainda terá pela frente o Allianz Lima, do Peru. O duelo com os peruanos será inédito.
“Nosso grupo é equilibrado, equipes já acostumadas. Alianza Lima de muita tradição no Peru, tem grande torcida. O Libertad não é de tanta torcida, mas muito organizado, com poder financeiro. E o Athletico é tradicional adversário, fizemos final de Copa do Brasil”, avalia Rodrigo Caetano, executivo de futebol.
Se tecnicamente o grupo não é dos mais tranquilos, ao menos a lojística não será uma dor de cabeça. O Atlético terá viagens menos cansativas em relação à Venezuela e Colômbia.
– Na verdade, em termos de logística, facilita bastante, jogaremos em duas capitais. Não tinha como ser bom nem ótimo. É um grupo difícil, algo que esperávamos, pois tivemos um caminho difícil ao não classificar diretamente. Nos resta analisar bem os adversários, jogar bem e fazer uma boa fase de grupos – disse Caetano, à Globo.
Atlético na Libertadores
O Galo se livrou de cair numa chave muito mais espinhosa. Foi desta forma que Rodrigo Caetano reagiu após o sorteio da Libertadores. “Poderia ter sido pior. Não dá para qualificar como grupo da morte, não. Tem outros grupos difíceis também.”, disse.
“Eu acho que não tinha como ser bom nem ótimo. Foi um grupo difícil, que era o que nos esperava, porque nós mesmos buscamos esse caminho difícil no momento em que nós não nos classificamos diretamente e não nos tornamos cabeça de chave. Nos resta agora avaliar bem os adversários, nos prepararmos bem e fazer uma grande fase de grupos”, acrescentou Caetano.
Para chegar até aqui, o Atlético passou por duas eliminatórias. O Alvinegro eliminou o Carabobo (Venezuela) e Millonarios (Colômbia).
“Como nós já estamos na Libertadores, passamos por dois mata-matas… É o que eu tenho repetido: o foco do elenco e o espírito de Libertadores já existem. Vamos dar sequência a partir do dia 5”, encerrou Caetano.
