Quatro anos depois de se retirar dos gramados, Pablo Horacio Guiñazú surpreendeu e retornará ao futebol. O argentino de 44 anos, que havia se aposentado jogando pelo Talleres-ARG em 2019, chegou a trabalhar posteriormente como técnico.
Entretanto, Guiñazú voltará a vestir a camisa 5 que o consagrou no Internacional. Assim, o campeão da Libertadores de 2010 irá reforçar o Juventud Agrario de Corralito, que disputa a Liga Riotercerense, uma competição de futebol regional em Córdoba, na Argentina. Então, a nova equipe de Guiñazu fez um anúncio enigmático com a tradicional camisa 5, mais um telefone com a mensagem: “Inscreva-o no proximo jogo”.
Conforme a imprensa argentina, Guiñazú assinará o contrato nos próximos dias com o Agrario de Corralito. O presidente do clube, Juan Manuel Rivoira, celebrou a aquisição do Cholo, mesmo que por um breve período. “Contratamos ele por dez dias. Estamos muito empolgados com isso”, declarou ao Diário Olé, complementando: “Fizemos-lhe a proposta, ele pediu um tempo para pensar. Ontem telefonamos e ele disse que sim”. Então, Guiñazú deverá estar à disposição para enfrentar o Deportivo Italiano, pela segunda rodada do torneio.
Guiñazú teve grandes passagens por Inter e Vasco
Logo após se destacar na Libertadores de 2006 pelo Libertad-PAR, Guiñazú seria contratado pelo Internacional no ano seguinte. Desse modo, o volante argentino entrou para a história colorada, conquistando vários títulos. Entre eles, estão a Copa Sul-Americana 2008, a Libertadores de 2010 e a Recopa Sul-Americana de 2011. O atleta jogou por cinco anos no Beira-Rio, entre 2007 e 2012. Entre 2013 e 2015, defendeu também o Vasco.
El Cholo deixaria a carreira de jogador aos 40 anos, pelo Talleres-ARG. Um pouco antes, Guiñazú ajudou a eliminar o São Paulo da primeira fase da pré-Libertadores de 2019. Contudo, a equipe de Córdoba cairia na etapa seguinte pelo Palestino-CHI, ficando de fora da fase de grupos.
Como técnico de futebol, Guiñazú treinou o Atlético Tucumán-ARG por seis partidas em 2021, perdendo quatro jogos e empatando dois. No ano passado, comandou o Sol de América-PAR em 23 oportunidades. O retrospecto também foi negativo: cinco vitórias, seis empates e 12 derrotas.