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Dono do PSG é denunciado por ex-funcionário

Hicham Karmoussi, ex-mordomo do proprietário do clube francês, apresentou uma queixa na justiça devido a crimes trabalhistas e assédio

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Nessa semana, mais uma vez o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, se viu relacionado a um processo na justiça. O ex-mordomo do dono do clube francês apresentou uma queixa contra ele por trabalho oculto e assédio.

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O mordono, cujo nome é Hicham Karmoussi, tem 48 anos e denunciou trabalho clandestino contratação de estrangeiros sem carteira de trabalho, assédio moral, violência psicológica, ameaças e condições de trabalho contrárias à dignidade humana.

O jornal “Mediapart” teriam descrito também que o proprietário do PSG teriam contratado quatro empregados filipinos que trabalhavam ilegalmente no território da França.

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Hicham Karmoussi teria trabalhado durante anos sem contrato ou autorização de residência, segundo afirmou o advogado desse. Contudo, Nasser Al-Khelaifi também foi defendido por uma pessoa próxima ao proprietário, que afirmou que o ex-mordono na verdade seria um “criminoso” que teria tentado chantageá-lo nas últimas semanas.

Segundo o que foi informado na imprensa francesa, Karmoussi teria começado a trabalhar para Al-Khelaifi nos anos 2000 como auxiliar, posteriormente, em 2011, passando a residir na casa do bilionário e se tornado um funcionário “em tempo integral”.

Karmoussi ainda fez acusações graves sobre o dono do PSG, afirmando que esse pediu-lhe para que “limpasse a casa” em 2017, quando as autoridades suíças estavam prestes a fazer uma busca na propriedade do magnata. A investigação era devido à suposta obtenção de direitos de transmissão para as Copas do Mundo de 2026 e 2030 e o objetivo de Nasser Al-Khelaifi seria evitar que qualquer evidência fosse encontrada.

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Dono do PSG já foi alvo de outras acusações no passado

Essa não é a primeira acusação desse tipo contra o magnata do PSG. Em dezembro do último ano, Hicham Bouajila teria sido contratado como professor de tênis em Doha, no Catar. Nasser Al-Khelaifi teria privado esse dos seus direitos, da mesma forma que Karmoussi.

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O caso ainda aguarda o desfecho, porém, o magnata nega as acusações.

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