Nessa semana, mais uma vez o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, se viu relacionado a um processo na justiça. O ex-mordomo do dono do clube francês apresentou uma queixa contra ele por trabalho oculto e assédio.
O mordono, cujo nome é Hicham Karmoussi, tem 48 anos e denunciou trabalho clandestino contratação de estrangeiros sem carteira de trabalho, assédio moral, violência psicológica, ameaças e condições de trabalho contrárias à dignidade humana.
O jornal “Mediapart” teriam descrito também que o proprietário do PSG teriam contratado quatro empregados filipinos que trabalhavam ilegalmente no território da França.
Hicham Karmoussi teria trabalhado durante anos sem contrato ou autorização de residência, segundo afirmou o advogado desse. Contudo, Nasser Al-Khelaifi também foi defendido por uma pessoa próxima ao proprietário, que afirmou que o ex-mordono na verdade seria um “criminoso” que teria tentado chantageá-lo nas últimas semanas.
Segundo o que foi informado na imprensa francesa, Karmoussi teria começado a trabalhar para Al-Khelaifi nos anos 2000 como auxiliar, posteriormente, em 2011, passando a residir na casa do bilionário e se tornado um funcionário “em tempo integral”.
Karmoussi ainda fez acusações graves sobre o dono do PSG, afirmando que esse pediu-lhe para que “limpasse a casa” em 2017, quando as autoridades suíças estavam prestes a fazer uma busca na propriedade do magnata. A investigação era devido à suposta obtenção de direitos de transmissão para as Copas do Mundo de 2026 e 2030 e o objetivo de Nasser Al-Khelaifi seria evitar que qualquer evidência fosse encontrada.
Dono do PSG já foi alvo de outras acusações no passado
Essa não é a primeira acusação desse tipo contra o magnata do PSG. Em dezembro do último ano, Hicham Bouajila teria sido contratado como professor de tênis em Doha, no Catar. Nasser Al-Khelaifi teria privado esse dos seus direitos, da mesma forma que Karmoussi.
O caso ainda aguarda o desfecho, porém, o magnata nega as acusações.

