Emerson Leão é contra estrangeiro na seleção brasileira e sugere nome do novo treinador

Desde que Tite deixou o comando técnico da seleção brasileira, ao final da Copa do Mundo do Catar, o Brasil ainda segue sem um comandante.

Na primeira data Fifa, a CBF chamou Ramon Menezes, do sub-20, para ser o treinador de forma interina. Até agora, ainda não tem previsão de quando um novo treinador será anunciado.

A preferência da CBF e de boa parte dos torcedores é por um técnico estrangeiro. Nomes como Guardiola, Mourinho e Jorge Jesus, foram especulados. Mas, o que mais ganhou força foi o de Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

Em entrevista ao podcast “Deu Zebra Cast”, Emerson Leão, ex-técnico da seleção brasileira, opinou sobre o assunto. Leão se mostrou contrário a ideia de ter um técnico estrangeiro dirigindo o Brasil.

“Para mim, treinador da seleção brasileira tem que ser brasileiro. E nós estamos em uma fase de não prestigiar brasileiro. O Cruzeiro contratou o Pepa. Quem é Pepa? Eu treinei no Japão, no Catar, então não posso criticar que eles trabalhem aqui, mas eu acho que tem que deixar algum legado.”

“Eu sou totalmente contra seleção brasileira contratar estrangeiro. Falam que o Ancelotti vai ser o novo treinador. Eu to fora, não concordo. Temos que contratar um treinador brasileiro. E temos que contratar um respaldo para o treinador brasileiro. Um ex-jogador, como o Santos tem o Falcão e o São Paulo tem o Muricy”, opinou Leão.

Quem Leão colocaria para ser técnico da seleção brasileira

Depois, o ex-goleiro e treinador da seleção revelou quem ele chamaria para ser o novo treinador do Brasil.

“Eu levaria o Dorival Júnior. Ele chegou em um estágio que passou da prateleira do meio para a de cima. E eu conheço o caráter dele. Ou pode ser até o Ramon. O técnico não precisa estar pronto, a Copa do Mundo vai demorar.”

Críticas ao trabalho de Fernando Diniz

Perguntado sobre a possibilidade de ser Fernando Diniz, Emerson Leão se diz contrário e não aprova o estilo de jogo do treinador.

“Fernando Diniz é explosivo demais. E ele tem uma filosofia que só serve aquela filosofia. E eu não concordo com essa filosofia. A defesa dele é vulnerável, eu não sei se ele obriga sair jogando toda hora com o pé. Eu acho que tem que ter uma simplicidade, as vezes eu gosto do momento em que os zagueiros são rebatedores e não criadores. O Diniz deu certo em outros lugares? Não deu”, finalizou Leão.