Zagueiro de técnica refinada, Régis Amarante construiu uma relação de com muito carinho e identificação com o Fluminense. Em três temporadas pelo clube, o ex-jogador conquistou somente um título: o Campeonato Carioca de 2002.
Durante sua trajetória nas Laranjeiras, Régis foi eleito duas vezes para a seleção do Campeonato Brasileiro. Além disso, o prêmio individual lhe rendeu o status de melhor defensor do futebol brasileiro em 2000 e 2021.
Sua jornada com a camisa tricolor ficou marcada por atuar ao lado de um dos maiores zagueiros da história do Fluminense: César. Atualmente o ex-camisa 3 é auxiliar técnico no Brescia, da Itália. Ele reside fora do Brasil desde 2003, quando se transferiu para o Chievo.
“O César é um cara maneiro, gente boa demais. A gente tem um grupo dessa galera que jogou no Fluminense até 2002. A gente jogou junto muito tempo. Não desmerecendo o Carioca, mas o que faltou pra gente foi ter vencido uma competição de maior nível, como o Brasileiro, a Copa do Brasil ou o Rio-São Paulo, que jogavam as grandes equipes. O que faltou foi ganhar alguma coisa maior. Se a gente ganha a João Havelange ou uma Copa do Brasil, o César ou eu, alguém poderia ir pra seleção”, disse Régis Amarante em entrevista ao canal “OurSports”, no YouTube.
Além do Fluminense, Régis teve passagens por clubes como São Paulo, Cruzeiro, Brasiliense, Ponte Preta, Juventude, Paysandu, Figueirense e Vila Nova. No exterior, atuou por Saturn, da Rpussia, Viborg, da Dinamarca e Defensor Sporting, do Uruguai.
Números de Régis pelo Fluminense
Cria do Internacional, Régis é integrante da geração que revelou Odair Hellmann, hoje técnico do Santos, então volante na base colorada., em 1996. Após três temporadas no clube gaúcho, ele foi negociado com o Fluminense em 2000.
Régis fez 132 jogos, onze gols e deu cinco assistências na sua passagem pelo Fluminense. No clube, foi treinado por grandes treinadores como Carlos Alberto Parreira, Valdir Espinosa e Oswaldo de Oliveira. Chegou à semifinal do Campeonato Brasileiro em 2001.
