Os jogadores do Internacional, assim como seus torcedores, se envolveram em uma pancadaria após a classificação do Caxias do Sul para a semifinal. A justificativa dos infratores foi o fato de terem sido provocados por Wesley “Pomba”, mas o jornalista Júlio Gomes fez uma análise sobre a situação e cobrou ações eficientes, confira.
O que aconteceu?
No duelo da semifinal do Gauchão, o jovem atacante Wesley “Pomba” converteu a última penalidade e garantiu a passagem para a final para o Caxias do Sul, em um Beira-Rio lotado de torcedores. A conversão foi classificatória, pois o Internacional havia desperdiçado uma das suas cobranças, e ao garantir a vaga, levou as mãos aos ouvidos em sinal de provocação.
O momento não foi bem recebido pelos jogadores, nem pelos torcedores. Porém, foram nomes do elenco de Mano Menezes que correram para o embate e começaram uma pancadaria. Além disso, os seguranças do estádio tampouco conseguiram deter a massa de torcida que também se envolveu na agressão.
Análise de Julio Gomes
Assim, para o jornalista esportivo, comentou o caso e disse: “ah, mas ele não pode provocar como provocou”, dirá algum gênio. Vamos lá, por partes 1. – Ele pode sim, comemorar. 2 – Hoje em dia qualquer comemoração é chamada de “provocativa”. 3 – Cabe à autoridade no gramado e nos tribunais fora de campo determinar se ele merece ou não algum tipo de punição, não aos jogadores do Internacional fazer justiça com as próprias mãos – já que, lembremos, não souberam usar os pés”.
Posteriormente, no seu texto, Julio Gomes aborda uma punição cabível: “gostaria que as autoridades esportivas vissem com atenção as imagens, identificassem os jogadores do Inter que começaram o quebra pau e suspendessem esses caras pelo ano todo. Sem efeitos suspensivos, atenuantes ou outras palhaçadinhas. Um ano sem jogar bola e sem receber salário. Vamos ver se algum machão volta a fazer no campo o que fizeram os machões do Inter se isso acontecer”.
Finalmente, encerra seu texto no Portal UOL com uma reflexão: “O Beira-Rio poderia pegar um gancho também e, o Inter, pagar uma bela multa pelo “trabalho” e seus despreparados seguranças. Mas o principal mesmo é punir quem começou aquilo tudo. E não foi quem provocou. Foi quem agrediu.”

