O jornalista Diego Garcia, do UOL Esporte, trouxe nesta quinta-feira (09) novos desdobramentos acerca do processo envolvendo Neymar e familiares por conta de irregularidade em uma mansão localizada em um condomínio de luxo, o Residencial Alphaville 2, em Barueri. Em decisão fixada na última quarta (08), a Justiça condenou o pai do jogador a fazer reformas no imóvel, entendo que houve obras irregularidade na mansão.
A juíza responsável pela sentença foi Chaiane Bublitz, da 5ª Vara Cível do Foro de Barueri. Em sua sentença, a magistrada entendeu que, após análise realizada por um perito especialista, foram encontradas “diversas irregularidades no imóvel com as normas internas do loteamento”, e que o padrão deve ser obedecido por todos os moradores do condomínio, inclusive a família de Neymar.
O laudo apontou que as obras realizadas no imóvel estão em desacordo com as normas fixadas pelo loteamento, como altura, acesso às escadas, calçadas e outras mudanças no interior da mansão.
“Há interesse dos proprietários dos demais imóveis na manutenção da harmonia, estética e outros benefícios urbanísticos projetados nas normas restritivas referidas. Este é o interesse coletivo tutelado pela autora como administradora do loteamento. Haveria, por certo, desproporção se a obra de interesse de um único proprietário fosse mantida em desrespeito aos interesses urbanísticos de toda a coletividade”, apontou a juíza, ao condenar Neymar pai.
Ainda segundo Diego Garcia, a família do atacante tem até 60 dias para readequar a mansão conforme os apontamentos feitos. Em caso de não cumprimento, haverá uma multa diária de R$ 250, indo ao máximo até R$ 100 mil, caso as obras não sejam iniciadas. O advogado Gustavo Xisto, responsável por representar a família do atacante do PSG, já sinalizou à coluna, que irá recorrer da decisão publicada.

