Polícia e Ministério Público fizeram buscas na casa do atleta
Ainda, Lomónaco foi alvo de equipes da polícia e Ministério Público, que realizaram buscas na casa do jogador em Bragança Paulista.
Para entender, a operação intitulada ‘Penalidade Máxima’ apurou que jogadores eram cooptados com ofertas que chegavam a R$ 100 mil.
Desse modo, o Red Bull Bragantino decidiu pelo afastamento de Kevin Lomónaco do elenco, após o zagueiro argentino ser alvo da operação ‘Penalidade Máxima’.
A operação do Ministério Público de Goiás investiga manipulação de resultados em seis jogos do Brasileirão da Série A de 2022.
No caso específico de Lomónaco, o jogador é investigado pelo cartão amarelo que tomou contra o América-MG, lembrando que o jogo terminou com vitória do time mineiro por 4 a 1.
Posição do Red Bull Bragantino
O clube emitiu uma nota. Confira:
“O Red Bull Bragantino tomou conhecimento da operação envolvendo esquemas de manipulação em jogos da Série A do Brasileiro e de campeonatos estaduais, e da presença de um atleta do elenco entre os investigados.
O clube tem tolerância zero com qualquer atitude que possa ferir a idoneidade do esporte e vá contra os valores e dignidade de todos que vestem as cores do Red Bull Bragantino.
Nos colocamos à disposição das autoridades durante a investigação e trataremos internamente a situação legal envolvendo o atleta.”
Saiba mais de Kevin Lomónaco
O zagueiro Kevin Lomónaco tem 21 anos, nasceu na Argentina e foi revelado pelo Lanús. O jogador chegou ao Bragantino há um ano, com contrato até 2027.
No clube já disputou 20 partidas e atualmente está em trabalho de transição, após sofrer uma lesão no tornozelo.
Sobre a operação ‘Penalidade Máxima’
A Operação ‘Penalidade Máxima’, do Ministério Público de Goiás, avançou para outros estados e identificou suspeitas de manipulação de resultados em cinco jogos do Brasileirão de 2022.
Ainda, nessa semana, o MP-GO e autoridades de outros estados, estão realizando uma operação para cumprir três mandados de prisão preventiva, além de mais de 20 mandados de busca e apreensão.
Por fim, segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores e ofereciam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem nos jogos, por exemplo: um número determinado de faltas, um cartão amarelo, um número específico de escanteios etc..
Dessa maneira, com os resultados combinados, os apostadores conseguiam lucros altos em diversos sites de apostas.

