Home Extracampo Após acusação de racismo, polícia francesa investiga ex-clube do técnico do PSG

Após acusação de racismo, polícia francesa investiga ex-clube do técnico do PSG

Busca procura provas contra Galtier, atual técnico do clube francês; ele foi acusado por ex-dirigente de ter cometido atos de racismo no passado

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Nessa semana, o técnico do PSG, Christophe Galtier, está no centro das atenções na Europa devido a acusações de racismo contra jogador muçulmanos e negros na época em que era técnico do Nice, clube francês da primeira divisão.

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Hoje, o procurador geral da cidade de Nice anunciou que um inquérito foi aberto para investigar possíveis atos de discriminação racial e religiosa contra o técnico do PSG. As autoridades da cidade fizeram nessa manhã buscas nas instalações do Nice, ex-clube de Christophe Galtier, em busca de email ou outras provas que confirmem as suspeitas.

Entenda o caso envolvendo o atual técnico do PSG

O comandante do PSG vem sendo acusado de racismo por Julien Fournier, um ex-dirigente do Nice, clube do Campeonato Francês. O caso teria acontecido ainda em 2021, quando Galtier trabalhava no time.

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Uma das acusações seria de que Galteir teria entrado em conflito com Boudaoui, Todibo e Gouiri, três jogadores muçulmanos do Nice.

“Se não comes, não jogas”, teria falado o técnico para os jogadores, acusando o Radamã (período religioso do Islamismo que envolve dietas e jejum por parte dos atletas) de estar prejudicando o desempenho deles e atrapalhando a equipe na busca pelas vitórias.

Além disso, Didier Digard, ex-atleta do Nice que trabalhou com Christophe Galtier, teria ameaçado o clube de deixar a instituição após ter sofrido “deboches” do técnico devido a sua barba. O atual comandante do PSG contestou todas as acusações e afirmou que prestará queixa contra os acusadores.

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Nessa sexta-feira, também foi revelado que o PSG foi forçado a contratar segurança privada para Galtier, após ele ter recebido milhares de ameaças de morte anônimas.

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