Corinthians toma atitude contra UOL após postagem polêmica
Portal usou uma foto fazendo referência ao Timão para ilustrar matéria sobre jogos do Brasileirão que têm suspeita de manipulação
Na última terça-feira (18), o noticiário esportivo teve como destaque uma apuração do Ministério Público do Estado de Goiás em relação a seis jogos da Série A do Campeonato Brasileiro sob suspeita de manipulação por parte de jogadores envolvidos.
Vários portais divulgaram essa notícia, mas o UOL utilizou uma foto com o atleta Róger Guedes levando cartão amarelo para destacar a matéria.
Ocorre que o Corinthians não tem nenhum jogo, pelo menos até o momento, em análise. Esse fato gerou uma nota do clube nessa quarta-feira (19), repudiando a atitude do portal.
Além disso, a nota informa que “enquanto o assunto estiver entregue ao Departamento Jurídico do clube”, o Corinthians não irá atender mais pedidos do UOL, tanto para entrevistas ou esclarecimentos.
A nota oficial pode ser consultada na íntegra no site oficial do Timão.
Foco do Corinthians dentro de campo
A equipe masculina do Timão entra em campo nessa quarta-feira. O compromisso será contra o Argentinos Juniors, pela segunda rodada da Copa Libertadores da América, às 21h30, na Neo Química Arena.
Fernando Lázaro deverá manter o time base dos últimos jogos para esse confronto, com a única dúvida sendo quem entrará no lugar de Renato Augusto, que só deve voltar aos gramados em junho.
Dessa forma uma provável escalação deverá ter: Cássio; Fagner, Bruno Méndez, Gil e Fábio Santos; Roni, Fausto Vera, Giuliano e Matheus Araújo (Adson ou Barletta); Yuri Alberto e Róger Guedes
Jogos investigados
A lista de partidas sob análise contempla seis duelos da edição 2022 do Brasileirão, com as seguintes suspeitas:
- Jogador forçando cartão amarelo:
- Santos x Avaí (5/11)
- Red Bull Bragantino x América-MG (5/11)
- Goiás x Juventude (5/11)* (dois jogadores aliciados)
- Cuiabá x Palmeiras (5/11)
- Juventude x Palmeiras (10/9)
- Atleta forçando cartão vermelho:
- Santos x Botafogo (10/11)
Vale citar que o Ministério Público não divulgou o nome de nenhum dos atletas que estão sob investigação.
Outro ponto importante é que o promotor Fernando Cesconetto, responsável pelo caso, afirmou que a tentativa de manipulação não significa que os jogadores tenham concretizado os atos em questão.
O MPGO apurou que os valores oferecidos giravam em torno de R$ 50 mil a R$ 60 mil para cada atleta. Além disso jogos estaduais do último ano estão em análise.

