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Cruzeiro tem balanço aprovado com ressalvas; dívidas superam R$ 1 bilhão

Conselheiros da Raposa discutiram números do clube na última temporada; aprovação gerou discussão interna

Por Victor Martins em 29/04/2023 13:40 - Atualizado há 3 anos

Staff Images/Cruzeiro

O Cruzeiro votou na última sexta-feira (28) os números das contas de 2022 do clube enquanto ‘associação civil’. Uma votação que teve discussão, polêmicas e a divulgação de uma dívida bilionária por parte dos mineiros.

De acordo com o Superesportes, o balanço financeiro da Raposa foi aprovado por 69 votos a 40. Segundo os números presentes no documento, o clube fechou o último ano com déficit de R$ 65,4 milhões e uma dívida total estimada em mais de R$ 1 bilhão. Os números em si não contam os dados da SAF, que tem seu próprio modo para divulgar suas contas.

O valor da dívida aumentou em relação a 2021, quando as contas cruzeirenses fecharam em R$ 970 milhões, aumento estimado em 8% e que vem sendo progressivo nos últimos anos. Isto mesmo com o contrato de venda da SAF pedir que parte das receitas desta sejam cedidas para o pagamento de tais dívidas.

A aprovação do balanço, no entanto, não passou sem discussão e críticas. Uma delas se deu pelo fato de que o balanço financeiro apresentado pela ‘associação civil’ não foi o ‘oficial’ de 2022, mas um balancete com números consolidados durante o último ano. Outras discussões também se deram no quesito das dívidas e até do contrato da SAF.

Alguns conselheiros demandaram que a transferência da propriedade das Tocas da Raposa I e II para a empresa gerida por Ronaldo fossem esclarecidas, bem como os repasses dos 20% das receitas da SAF para o Cruzeiro ‘associação civil’. Além disso, quem votou a favor da aprovação do balanço disse ter se posicionado temendo que isso atrapalhe o plano de recuperação judicial do clube.

Tal processo de recuperação judicial ainda precisa ser votado, o que pode acontecer no mês de maio, segundo o desejado pelo gestor da SAF. com parte das dívidas (estas estimadas em R$ 500 milhões) sendo pagas num prazo de até 18 anos

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